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quinta-feira, 16 de abril de 2015

A Verdade sobre a Bíblia - Descubra a história não contada


Do politeísmo ao monoteísmo


Comentário: Achei interessante que a bíblia relata diversos deuses diferentes atuando, mas, à medida que o tempo foi passando, eles foram sendo substituídos por Javé simplesmente porque os javeístas tinham cada vez mais poder numa sociedade.

O deus que conhecemos. O Deus do mundo ocidental. O Deus do Judaísmo, Cristianismo e Islã. Tem uma história. Moderna evidências sugerem que se você ler a bíblia como apresentada pelas religiões modernas, em especial se você estiver lendo uma tradução para o inglês, VOCÊ NÃO ESTARÁ LENDO A HISTÓRIA REAL. O que você está lendo é uma versão editada dessa história, com adições e modificações, que apresenta a história de uma forma diferente do que a evidência indica que realmente aconteceu.

De acordo com a Bíblia esse Deus sempre existiu e esse Deus não é só anterior aos seres humanos mas o universo em si. De acordo com a evidência, esse Deus começou a EVOLUIR de ideias humanas que se originaram a 14 mil anos e não se tornou único Deus do monoteísmo até 2600 anos atrás, em 600 AEC (Os estudiosos não usam mais as notações de anos AC (Antes de Cristo) e DC (Depois de Cristo). Ao invés usam AEC (Antes da Era Comum) e EC (Era Comum)). Se quer saber da história que a evidência apresenta, a história que é entendida, apoiada pela maioria dos estudiosos e professores de religião arqueólogos e antropólogos, o lugar para começar NÃO É A BÍBLIA. É O ENUMA ELISH. A história da criação babilônica, que foi descoberta por arqueólogos na biblioteca de Assurbanipal e foi datada como tendo sido originalmente escrita em 1750 AEC.

Como essa história da criação demonstra, quase todas as religiões da mesopotâmia daquele tempo eram politeístas. NÃO EXISTEM TRAÇOS DA EXISTÊNCIA DO JUDAÍSMO MONOTEÍSTA NESSA ÉPOCA.

Em Enuma Elish, Marduk líder dos deuses babilônicos derrota o caos na forma de dragão Tiamat e então juntos os deuses babilônicos criam o mundo. Na história babilônica (talvez seja por isso que os judeus e cristãos dizem para deixar os deuses da babilônia na babilônia e assim criaram seus próprios deuses com a mesma história babilônica) o mundo primordial é descrito sem forma e vazia (assim como na bíblia, quanta coincidência). Também na história da babilônia, a lua, o firmamento, terra seca, o sol e a lua, e a humanidade, são criados nessa ordem (assim como na bíblia).

Esses detalhes são importantes porque como veremos 1150 anos mais tarde os ISRAELITAS SÃO EXILADOS PARA A BABILÔNIA, esses detalhes são inseridos no livro de Isaias, e na história de Gênesis como seu primeiro capítulo. O primeiro capítulo da Torá hebraica inteira.

O nosso próximo ponto de interesse é a Religião canaanita, que arqueólogos reconstruíram de tábuas de argila, achados em Ugarit, uma antiga cidade portuária da Siria, em que as histórias foram datadas como tendo sido originalmente escritas no ano de 1200 AEC.

Os cananeus também eram politeístas (provavelmente por isso que o povo de Israel estavam em guerra contra esse povo, como a bíblia diz). Dos vários deuses que os cananeus adoravam três em particular são importantes para o resto da história, eles são:

Ø     El Elyon, cujo nome significa literalmente ‘Deus Mais Alto’ e a quem se acreditava ser o pais dos outros Deuses;
Ø     Aserá a esposa de El elyon;
Ø     Baal, que era tanto deus da tempestade como da fertilidade, o que ouvimos falar muito por causa dos cristãos como dizendo para não seguir a Baal e assim por diante. No passado as guerras também eram baseadas em Deuses e cada lado acreditava que seu deus iria prevalecer sobre o outro deus, provando assim o deus verdadeiro.

O Deus Yahweh (Javé) de Israel e a cultura de Israel em si ainda não mostram sinais de existência no registro arqueológico. Ainda assim em algum ponto dos próximos 500 anos a cultura de Israel tem que ter evoluído, porque nessa época, de 950 a 850 AEC, que os escritores J e E começaram a escrever os seus relatos independentes do povo de Israel (que naquela época ter um deus era algo comum entre as nações e todas elas tinham ao menos 1 deus em comum, o que pode fazer homens como William Lane Craig utilizar este argumento falho para justificar que se o povo antigo acreditava em deus é porque este deus existe. O que é um argumento muito ruim de se manter após as evidências que mostraremos aqui), que depois seriam combinados em uma única história.

Começando em Gênesis 2 (já que Genesis 1 não tinha sido escrito ainda), nada do que J e E escreveram se alinham com os relatos dos babilônicos ou dos cananeus. Esses relatos, são anteriores a eles em cerca de centenas de anos. Por causa disso e por causa da natureza da história contada, é mais razoável inferir que essas eram histórias completamente míticas, que eram histórias que os israelitas usavam para explicar o mundo a sua volta e achar sentido nesse clima cultural, mas tudo isto muda em Gênesis capítulo 12 com a história de Abraão e o Deus da Montanha (El Shaddai).

É aqui que finalmente encontramos a conexão com a religião dos cananeus. Nós podemos ver na versão em hebraico da torá que Abraão dizia adorar a El Shaddai, um dos nomes do deus cananeu El Elyon (quem diria que os israelitas não possuíam apenas um deus). Abraaão interage com el Elyon de maneira muito pessoal que espelha as outras religiões pagãs daquele tempo. Por exemplo, no gênesis 18, El Elyon visita Abraão na forma humana e fala com ele em pessoa.

O seu descendente Jacó tem experiências similares, onde ele escala uma escada para o céu e fala com El elyon em um sonho. Mais tarde Jacó luta com El Elyon. Também do texto em hebreu que é baseado nessas experiências  Jacó faz de El elyon o seu ‘elohom’, quer era um termo da religião canaanita, que significa que Jacó estava fazendo de El Elyon o seu deus principal (ignorando todos os outros).

A única forma que uso desse termo faz sentido é se Jacó acreditasse que El Elyon fosse um DEUS ENTRE MUITOS (o que implica que o deus bíblico se tornou único e verdadeiro e nem sempre foi assim na crença teísta baseado nas bases do povo de Israel) e que Jacó estava se comprometendo com esse deus para receber proteção especial (a ideia de se sentir protegido por deus nos tempos atuais, é baseado na escolha de uma pessoa no passado, que faz hoje as pessoas pensarem e adorarem um deus específico, mas de fato era apenas mais um de muitos, dos quais foram ignorados para que o Deus bíblico sobressaísse sobre todos, como muitos livros na bíblia declaram, deus único (com a intenção de havia outros deuses), sobressai sobre todos (não apenas inimigos mas sobre os deuses de outros inimigos, tornando assim deus único), deus verdadeiro (com a mesma conotação anterior). O povo antigo não dizia que o deus de Israel era único, eles se referiam a deus como superior aos outros deuses que também existiam, logo quando você adora o deus da bíblia, está adorando um dos deuses que se sobressaiu sobre os outros deuses). Em outras palavras fica claro pelos termos que eles usavam e pelos deuses que ele adoravam. Que Abraão, Isaac e Jacó eram politeístas e Pagãos.

Isso implica que as religiões que se utilizam da crença nesses deuses de abraão Jacó e Isaac, são todos deuses pagãos, que hoje, você conhece como o deus teísta (aquele pregado nas religiões atuais, como católicas, evangélicas, adventistas, islâmicas, e assim por diante). Do mesmo Jeito que seus contemporâneos pagãos em Canaã e na Babilônia.

A Adoração a El Elyon vai desaparecendo do texto hebreu, a medida que entramos no êxodo (livro bíblico) onde é substituído por Yahweh (Javé). A quem se atribuiu o resgate dos hebreus da escravidão no Egito. A história do êxodo, em particular na sua interpretação moderna no filme de animação O príncipe do Egito, descreve os egípcios como sendo uns extremos mau caráter, maldosamente escravizando uma raça inteira para o único propósito de erigir colossais monumentos para sua própria glória.

Muito embora essa seja uma comovente história de trinfo e liberação de circunstâncias opressivas, no nível histórico ela contradiz a EVIDÊNCIA arqueológica moderna que temos sobre os trabalhos feitos na cultura antiga do Egito. Em particular em sua práticas na posse de escravos.

Evidências arqueológicas modernas dizem que os trabalhadores que fizeram todos os grandes monumentos do Egito de pirâmides a esfinges eram cidadãos egípcios bem pagos, a quem era dada boas condições de moradia e também bem alimentados, dados cuidados médicos e enterros de honra. Mais ainda, como outra antigas civilizações, os Egípcios de fato tinham alguns escravos, mas não há evidências que eles tinham essa magnitude retratada pela Bíblia ou ainda que tenham sistematicamente escravizado uma raça inteira. A bíblia falha em relatos históricos e antigos, apenas oferecendo o que mais convém ao povo daquela época e sua necessidade de crença no  Deus de Israel.

Os escravos construíram as pirâmides? Fontehttp://skeptoid.com/episodes/4191

Muito embora o relato do Êxodo pareça ser em grande parte mítico, a maneira como ele pe contado mostra quais eram as visões do mundo politeísta de J e D. Depois que os judeus foram resgatados por Yahweh dos egípcios. Nós podemos ver até nas traduções em inglês do Êxodo que eles dizem:
‘O YAHWEH, quem é como tu dentre os deuses?’ (forte evidência de que no passado eles acreditavam em diversos deuses e também colocaram sua força e crença em apenas um desses deuses). Êxodo 15:11.

E em êxodo 18:11 diz e ...’agora sei que YAHWEH é maior que todos os deuses’ (evidenciando que o povo de Israel acreditava em mais de um deus e que um desses deuses prevaleceu sobre os outros deuses, criando assim a fé e crença teísta).

Êxodo 15:3 também estabelece Yahweh como o deus da guerra de israel, chamando ele de grande guerreiro que os liberou do Egito. A medida que a Torá avança sua natureza politeísta volta a aparecer, depois que ele chegam a terra prometida, não há mais necessidade de ajuda na guerra, em consequência não é mais necessário da ajuda do deus guerreiro de Israel, ao invés disso desejando prosperar em paz, os israelitas começaram a adorar mais uma vez, o deus canaanita da fertilidade Baal e Aserá.

Antes de ler ‘Uma história de Deus’ versículos como esse não faziam sentido algum para mim, na versão em inglês da bíblia, aos hebreus é dada a oportunidade de escolher entre O SENHOR, Baal e Aserá. Como os hebreus podiam ser tão idiotas¿ Porque eles não adoravam o único Deus de toda criação?

A história fica diferente quando o Deus que você supostamente deveria estar adorando era Yahweh sabaoth, o que significa o Deus dos Exércitos (outras menções a um dos deuses da antiguidade contidos na bíblia demonstrando que o povo de Israel não adorava apenas um deus como os pastores e teólogos dizem).

Yahweh começou como sendo basicamente uma versão do deus grego Ares, não é de espantar portanto que ele estivesse obcecado com MORTE no antigo testamento e é por isso que ateus apontam cerca de 25 milhões de mortes no antigo testamente a esse deus, que os teístas dizem ser totalmente bondoso e justo, mesmo matando milhares de pessoas.

Agora a história faz sentido. Como os antigos gregos os hebreus tinham um panteão de deuses que eles adoravam, ao menos os deuses Yahweh, Baal e Aserá. Nós temos evidências arqueológicas da natureza politeísta da antiga cultura israelita, de um dos mais antigos artefatos arqueológicos de Israel de 1000 AEC.


Apesar de politeístas entre os Israelitas, alguns com uma incomum e forte devoção a Yahweh em particular, que a partir de agora serão chamados de Yahwehistas (seguidores de Yahweh). Em tempos de paz não havia muita razão para os israelitas darem muitos pesos as opiniões radicais como os devotos de Yahweh. Mas em tempos de sofrimento fizeram com que suas opiniões fossem levadas a sério pela cultura hebraica.

Depois da morte do Rei Jeroboão II em 750 AEC, o reino do norte de Israel estava beirando a anarquia, e em cima disso era sabido que a Assíria queria invadir Israel nesse momento de fraqueza. Com esse estado de coisas, 3 profetas surgiram: Isaías, Amós e Oséias.

Todos os 3 imploraram por devoção a Yahweh e deixassem de adorar a outros deuses. De suas profecias podemos ver que suas versões de Yahweh foram criados a sua própria imagem.

Isaías, um membro da família real via Yahweh como um rei.

Amós, um pastor descreveu sua própria empatia com o sofrimento do pobres para Yahweh (de onde surge o deus que se importa com os mais fracos e pobres, assim como Jesus também o fez).

Oséias que estava passando por problemas conjugais, viu Yahweh como um marido diligente, que ainda sentia ternura por sua mulher Israel.

No fim todas as suas súplicas de nada adiantaram para salvar as tribos do norte e eles foram dominados pela assíria em 711 AEC. Mas suas palavras continuaram nas escrituras hebraicas e na imagem hebraica (por isso são considerados até hoje com muita importância pelos teístas no geral). O culto de Yahweh recebeu outro empurrão durante o mandado do Rei Josias em 633 AEC.

Ao contrário dos seus predecessores que endossavam uma visão pagã, Josias era um devoto a Yahweh. Como os profetas antes dele, Josias se convenceu que os problemas sociais de Judá eram devido a uma falta de fé em Yahweh (e assim começa  a adoração a apenas um deus de muitos). Durante a reforma do Templo, o alto sacerdote de Josias, Hilkiah ‘descobriu’ (do nada) o livro perdido da lei que ele alegava ter sido escrito por Moisés (que até hoje os teístas dizem a mesma coisa, para aqueles que desejam, essa é o que a evidência demonstra, o livro foi ‘encontrado’, ‘achado’, como se eles já não soubessem da existência deste livro), este livro é chamado de Deuteronômio. E dada a sua conveniente descoberta no momento certo (no momento certo, espero que tenha gostado desta frase) além de suas características linguísticas, o consenso da maioria dos estudiosos bíblicos, como Richard Elliot Freeman é de que este livro foi FORJADO.

Em deuteronômio uma estrita aliança com Yahweh, bem como uma completa rejeição de outros deuses foi estabelecida (e então surgiu o culto a um único deus adorado até hoje pelos teístas).

Foi dito aos hebreus que desmantelassem seus altares de outros deuses, destruíssem os ídolos de outros deuses que eles adoravam. Em resposta a descoberta de Deuteronômio, Josias e sua corte, implementaram reformas impiedosas (é por isso que os livros bíblicos possuem tantas passagens bíblicas se referindo a punições e até de morte para aqueles que se envolvessem com outros deuses, incluindo a lei de Moisés que diz: não terás outros deuses diante de mim. Que ao mesmo tempo alega a existência de outros e demonstra quando foi decidido que somente um deus era verdadeiro e o restante falso. Controle político é o nome do jogo) que oficialmente estabeleceram Yahweh como o Deus oficial de Judá.

Os reformates também reescreveram a história israelita, os livros históricos de Josué, Juízes, Samuel e Reis, foram revisados de acordo com a nova ideologia e mais tarde os editores do Pentateuco adicionaram passagens que eram interpretações dada a deuteronômio e do êxodo e as antigas narrativas de J e D.

O intendo ódio de Yahweh por outros deuses (é por isso que um deus sobressaiu sobre os outros deuses) foram estabelecidas na história hebraica reescrita. O sangrento deus Yahweh (que matou mais de 25 milhões de pessoas no antigo testamento) se tornou ainda mais sangrento, já que agora se dizia que ele mandou Josué cometer genocídio aos nativos de Canaã (que até hoje os teístas dizem ser a terra prometida e em alguns casos fazendo menção que é ela que iremos encontrar no céu, a terra prometida, onde emana leite e mel) por adorarem outros deuses (assim como muitas outras guerras por causa da adoração de outros deuses e não de apenas um). Interessantemente, apesar de terem imposto essa estrita devoção a Yahweh, o monoteísmo ainda não havia disso estabelecido.

A evidência da passagem de Deuteronômio 5:7 e 7:26, ‘não farás outros deuses diante de mim’ e ‘não se envolverás com a casa da iniquidade’. Indicava que mesmo Josias acreditava na existência de outros deuses. Isso ainda era politeísmo. Apenas uma forma feroz de politeísmo unilateralista, que ativamente rejeitava a adoração a outros deuses, mas o palco estava montado e era uma questão de tempo.

Em 604 AEC o rei Nabucodonosor II subiu ao poder na Babilônia. Era bem sabido nessa época que Nabucodonosor visava conquistar Jerusalém. A medida que seus exércitos se juntavam e preparavam outro profeta, Jeremias apareceu, mais uma vez disse que se adorassem a Yahweh exclusivamente e rejeitassem os outros deuses, que seu problemas seriam resolvidos. Exceto que dessa vez esse novo profeta afirmava que era muito tarde para fazer algo.

Yahweh iria usar os exércitos estrangeiros como instrumento para ensinar uma lição dura a seu povo. Como em Jeremias 6:11: ‘Por isso, estou cheio de furor do Yahweh. ‘ Como os outros profetas ele rejeitou suas emoções, como fúria em Yahweh. Como Jeremias previu a queda de Jerusalém para a Babilônia foi inevitável.

As forças babilônicas eram simplesmente muito massivas e Jerusalém estava muito enfraquecida. O templo foi destruído, os hebreus foram exilados do seu país para viver na Babilônia. O êxodo babilônico havia começado. O senso de derrota foi devastador. Os deuses politeístas da mesopotâmia eram associados a territórios específicos de terra. Quando os hebreus foram exilados para a Babilônia eles sentiram que não podiam mais se conectar com Yahweh:

‘Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?’ Salmos 137:4.

Ezequiel um profeta que surgiu junto dos hebreus exilados expressou o quão alienados os hebreus se tornaram. Ele também culpou o povo hebreu pela falta de devoção a Yahweh. Foi então quando o povo hebreu parecia o mais destruído, em um tempo onde parecia certo que o culto a Yahweh morreria, ele fez algo, que a religião tem feito durante a história para sobreviver. Ela mudou, evoluiu, se adaptou para sobreviver.

Um novo autor, que os estudiosos chamam de Segundo Isaías apareceu e suas palavras foram adicionadas as palavras do primeiro Isaias:

‘Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora mim não há Deus.’ Isaias 44:6. O monoteísmo havia nascido, finalmente.

Dessa nova cultura monoteísta a fonte Sacerdotal ‘P’ apareceu. A história israelita foi reescrita mais uma vez. O Êxodo foi reescrito por P  para dizer que EL Shaddai adorado por Abraão e Yahweh adorado por Moisés eram o mesmo Deus.

Todas as referências a El Elyon são explicadas por P como sendo diferentes nomes de Yahweh, o livro inteiro de Levítico é alterado. O gênesis 1 é criado, como uma versão melhorada do relato monoteísta da criação ao invés da criação através de vários deuses. O segundo Isaias reescreveu os mitos babilônicos atribuídos a Marduk em Isaias 51: 9-10, como a derrota do fragão Tiamar atribuído a Yahweh (da babilônia surgiram essas hitórias incluindo a história que hoje conhecemos como a de Satanás, o dragão, a serpente e diversas outras formas copiadas do povo da babilônia diretamente para sua casa, em um livro chamado Bíblia). A torá é redesenhada por P para que ela se parecesse como se sempre tivesse sido monoteísta, mesmo nas bíblias atuais e suas traduções ainda podem ser encontrada a frase: não terás outros deuses além de mim. Que implica que o passado de Israel continham vários deuses e não apenas um.

Em 600 AEC, o Deus do monoteísmo ocidental, o Deus do judaísmo, cristianismo e islã, NASCEU.
Quando eu soube disso, minha percepção completa da Bíblia mudou completamente, mais uma vez. Versículos que nunca fizeram sentido para mim tais como:

Ø     Genesis 1, 12, Êxodos 15:11, 18:11, Deuteronômio 5:1, Salmos 137:4 e Isaías 1: 9-10.

Agora faziam sentido.

Essa foi a morte do monoteísmo para mim. Era a descoberta que eu podia pegar uma das milhões de bíblia na América, de hotéis a lojas de presentes cristãs e ver suas páginas pingando politeísmo. Eu podia ver com meus próprios olhos, SERES HUMANOS DANDO A VIDA AO DEUS MONOTEÍSTA ADORADO ATÉ OS DIAS DE HOJE, COMO SENDO ÚNICO E VERDADEIRO.
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Item Reviewed: A Verdade sobre a Bíblia - Descubra a história não contada Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli