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sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Que O Gênesis Tem De Errado - Parte 13 de 14 (legendado português)






Uma Leitura Literal do relato do Gênesis no sexto dia da criação da semana da criação, mostram inúmeros erros contra o que sabemos da moderna pesquisa científica.

Animais terrestres incluindo tetrápodes primitivos, dinossauros clássicos, mamíferos e insetos, estão separados revolucionariamente por centenas de milhões de anos. Seres humanos foram um dos últimos a chegar na história da Terra e eles sozinhos domesticaram animais como vacas, ovelhas e cabras.

Esses animais não são resultados da criação espontânea, nem pelas palavras divinas como a narrativa bíblia sugere ou pela seleção natural. Simplesmente o autor do primeiro livro de Gênesis não poderia ter errados mais nos fatos e detalhes na história da criação.

Como vimos essa triste falha da história da criação bíblica, não impediu que alguns tentassem reescrever e reinterpretar esse conto.

Andrew Parker autor do ‘O Enigma de Gênesis’, evita detalhar o sexto dia da criação no seu livro, porque ele já falou da evolução de outras criaturas. Ele apenas cita brevemente que o último grande experimento da evolução foi trazer os seres humanos para o planeta. Com isso encontra paralelo na história do Gênesis como a humanidade sendo a última criação de deus.

Gerald Schroeder entretanto tenta dizer e colocar o sexto dia da criação dos animais terrestres , mas a extinção em massa de todos os dinossauros e 90% de todas as criaturas terrestres 65 milhões de anos atrás e os subsequentes dezenas de milhões de anos de história da Terra do eventual repovoamento da terra por mamíferos e da lenta evolução de hominídeos e finalmente de seres humanos.

É claro que nenhuma dessas chamadas interpretações do último dia da criação, de fato se alinha com o relato bíblico, exceto extremamente superficial. Já que a evolução não é um processo mas tem um objetivo ou um fim para o qual ela aponta, ela mal pode ser igualada com a clara intenção bíblica da criação dos seres humanos, a realização máxima e final do trabalho de deus.

E, se o gênesis é interpretado livremente e suficiente praticamente qualquer coisa pode ser inserida na história.

Outros criacionistas, entretanto ainda tentam alinhar a história bíblica com as descobertas científicas modernas.

‘Onde a bíblia e a ciência se encaixam no sexto dia da criação¿’:

‘E rapazes, nós vamos falar agora de quando o homem foi criado no sexo dia. Vou ler o registro e vamos ver se a ciência se iguala. O relato fala de três tipos de mamíferos terrestres sendo criados aqui, fale sobre o que isso significa cientificamente.

Isso é diferente do quinto dia da criação onde se fala de pássaros genericamente e criaturas marinhas genericamente. O sexto dia fala de três tipos de mamíferos terrestres especializados , mamíferos terrestres que Deus cria para coabitar o planeta com os futuros seres humanos e dois tipos de pernas longas e um tipo tem pernas curtas. Os de perna curta, aqueles que são próximos ao chão eu penso que está se referindo a roedores e coelhos, talvez outras criaturas com pernas curtas e os de pernas longas se incluem em duas categorias que existem os animais selvagens e existente entre eles os Behemothes, que eu acho que se referem aos herbívoros que são relativamente fáceis dos seres humanos obterem. E os animais selvagens penso eu, é uma referência aos carnívoros que apesar de seres difíceis de se obter fazem também excelentes animais de estimação, enquanto os herbívoros não são bons animais de estimação.’

Neste texto acima, o criacionista Hugh Ross faz um número de afirmações não suportadas , sobre sua interpretação do sexto dia da criação.

Primeiro ele assume que as criaturas criadas nesse dia eram todas mamíferos. Certamente não há razão para assumir isso. De fato, nenhum animal terrestre é criado antes e nenhum animal terrestre será mencionado depois da narrativa. Assim tem que ser assumido que todos os animais terrestres goram criados no sexto dia da história da criação. O que incluiria mamíferos, mas também marsupiais, répteis e insetos.

Ross assume que a palavra hebraica traduzida como ‘coisas que rastejam’ na versão Bíblica de King James, ‘remes’ refere a mamíferos de pernas curtas como roedores e coelhos, mas certamente não existe nada no texto que sugere tal distinção. De fato a palavra ‘remes’ é usada quase que exclusivamente no Gênesis. Em geral, se assume que ela se refere a répteis ou quaisquer animais terrestres.

Ross então assume que o texto do gênesis separa a criação de carnívoros e de herbívoros, mas ainda não conserta o fato de o texto dizer que a criação de animais domesticados aconteceu antes da criação de seres humanos. Vacas, ovelhas, cabras, inicialmente foram criados como selvagens? e depois foram incluídos na categoria de imutáveis herbívoros selvagens na narrativa do gênesis?

Se é assim, porque a mesma palavra, exclusivamente usada para referir-se a rebanhos mais tarde na bíblia é usada no gênesis para referir a qualquer mamífero comedor de plantas¿ Com exceção de herbívoros de pernas pequenas que ele acredita que foram diferenciados antes. E porque diferenciar entre carnívoros e herbívoros de pernas longas e não diferenciar entre carnívoros e herbívoros de pernas curtas?

Claramente Ross está tentando forçar sua leitura do livro de Gênesis que a narrativa original sugere. Mesmo assim esses criacionista tentam discutir a formação da espécie humana:

‘E o fato é que podemos ver que a bíblia diz ‘deus criou o homem’, quais os parâmetros da genealogia bíblica, qual é o espaço de tempo mais longo onde temos que dizer ‘é isso aí, não podemos ir mais além do que isso’ e comparem isso com a ciência, quais são os parâmetros da área científica onde o homem aparece.

Pelas genealogias você pode inferir que aproximadamente em qualquer momento de 10 mil anos atrás até aproximadamente 100 mil anos atrás, essa é a janela do período mais provável ao qual seria entre 40, 50 a 60 mil anos atrás, dos estudos genéticos com populações modernas de humanos, nós vemos que uma data do surgimento do homem é por volta de 50 mil anos atrás. O registro arqueológico mostra uma expansão repentina da cultura humana, nesta mesma época também. Então a evidencia cientifica é totalmente compatível com o que a bíblia nos ensina sobre a origem do homem. ‘


A Emergência do Homo sapiens não coincide com uma emergência imediata da cultura humana. 

As primeiras pinturas em cavernas indicando uma cultura criacionista que Fazale Rana está sugerindo, são 20 mil anos mais jovens do que a migração de humanos modernos para o continente europeu.

Entretanto, nem essa migração ou as pinturas em cavernas marcam a emergência evolucionário do Homo sapiens. Isso ocorreu 180 mil anos antes e não em um jardim nos limites próximos ao leste como diz o conto bíblico, mas nas profundezas do continente africano.

Rana fala de pesquisas genéticas para o surgimento dos humanos modernos, mas o que a ciência realmente diz sobre isso?

Spencer Wells, Geneticista e antropologista

‘Em algum ponto do passado, um sub grupo de africanos, deixou o continente Africano para povoar o resto do mundo. O quão recentemente é esse ancestral em comum, alguns milhões de anos atrás?

O que poderíamos suspeitar ao olharmos essa incrível variação ao redor do mundo. Não! O DNA nos conta uma história que é bem clara.  Que nos últimos 200 mil anos, nós todos compartilhamos um ancestral. Uma única pessoa. Eva mitocondrial, você deve ter ouvido falar dela. Na áfrica. Uma mulher africana que deu origem a toda diversidade mitocondrial no mundo hoje.

Mas o que é ainda mais incrível, é que se você olha para o lado do cromossomo Y, o lado masculino da história, o Adão do cromossomo Y viveu a só 60 mil anos atrás. Só são duas mil gerações humanas. É um piscar de olhos, no sentido evolucionário.

Isto diz que todos nós estamos vivendo na África naquele tempo, esse era um homem africano que deu origem a toda a diversidade do cromossomo Y do mundo. Foi só nos últimos anos que começamos a gerar essa incrível diversidade que vemos pelo mundo.’


Então, o que o criacionista disse anteriormente e que não entendeu é que todos os humanos modernos dividem um ancestral em comum com essa única fêmea, que vivei 200 mil anos atrás.

Mas o único macho entretanto viveu por volta de 60 mil anos atrás e ambos vieram da África. O grupo que levou esses marcadores no seu DNA, não tinham ainda deixado o seu continente ancestral para it para os continentes europeus e asiáticos. Isso mal se alinha com o texto do gênesis a menos que você intencionalmente deixe alguns importantes detalhes fora da sua reinterpretação da ciência.

E também como esses criacionistas falham em não mencionar, é com essa mesma evidencia genética que eles usam para citar a emergência do Homo sapiens, que nos liga revolucionariamente a chipanzés e outros macacos, e de fato, em última análise, com toda a ida na Terra.

Seres humanos não são uma criação especial. De fato se voltarmos no tempo, e eliminarmos o acidente cósmico que varreu os dinossauros do mapa, seres humanos poderiam nunca ter evoluído. Nosso lugar neste planeta nunca foi uma garantia.

Como um comentário: como esses criacionistas chegam a conclusão que as genealogias bíblicas podem datar a criação do homem como descrita na narrativa do gênesis, com aproximadamente o mesmo tempo que tem sido descoberto pela ciência moderna?

Eles é claro não dizem.

A mais famosa datação de eventos com base na genealogia bíblica, foi feita pelo arcebispo da Igreja da Irlanda James Ussher em 1650. Ele calculou que o inicio da criação cai em 26 de dezembro de 4000 AC. , e esse tem sido o padrão em que os criacionistas interessados na leitura literal da bíblia, tem datado a criação.

Sem detalhes como os criacionistas como Rana usaram a genealogia bíblica, nós mal podemos comentar o quão preciso isso seria com as descobertas científicas modernas.  Mas a datação a parte, o Homo sapiens não apareceu na Terra em um dia como a bíblica claramente afirma.


Homo Sapiens são uma espécie de uma longa e complexa linhagem evolucionária, de espécies anteriores o casal de Homo Sapiens não apareceu de repente em um dia. Na história científica do Adão cromossomo Y e da Eva mitocondrial, os nossos pais genéticos não viveram juntos em um aconchegante jardim, mas separados um do outro aproximadamente 150 mil anos. Então, não importa onde alguém tente se virar para ajuda, para tentar reconciliar o relato bíblico da criação é agora lida do primeiro livro de Gênesis, coma s descobertas da ciência moderna, eles irão fracassar.
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Item Reviewed: O Que O Gênesis Tem De Errado - Parte 13 de 14 (legendado português) Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli