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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Príncipios do conhecimento: Resolvendo o Problema Moral, do Mal e do Sofrimento


Referências

Fontes: Bíblia (Wikipedia dos religiosos)
Fonte: Livro CS Lewis e o Problema do sofrimento Clique Aqui
Fonte: O Problema do mal por Gary Tranpton Clique Aqui
Fonte: Got Questions/Deus criou o mal Clique Aqui
Fonte: O Argumento Moral Clique Aqui
Fonte: O problema do mal por Dr. Greg Banhsen Clique Aqui
Fonte: O problema do mal: abordagens sobre a Teodiceia e o Catolicismo Clique Aqui
Fonte: Teodiceia: Uma resposta ao mal Clique Aqui

Resolvendo o Problema do Mal e do Sofrimento

        Irei utilizar somente Fontes religiosas baseadas no Cristianismo. Fui religioso por mais de 20 anos, Li a Bíblia e diversos livros religiosos como um dos que mais gostei chamado 'não tenho Fé suficiente para ser Ateu' e hoje sou ateu a cerca de 6 anos. Resolvi escrever este texto para que os ateus compreendem o problema que mentes geniais possuem ao falarem sobre o problema do mal e sobre o sofrimento.

         O problema do mal existe a muito tempo, porém mesmo existindo a tanto tempo, não existe respostas adequadas por parte dos religiosos porém a ciência tem uma outra posição mais simples, lógica e o melhor de tudo, possuem evidencias por trás de suas conclusões.

Introdução a Justiça, Bondade e Deus

         O estudo das religiões é feito por diferentes disciplinas como a sociologia, a antropologia, a filosofia, a psicologia e a história. Com métodos diferentes, cada uma delas procura analisar o fenômeno religioso dentro de um quadro de referência próprio. A história, através de sua metodologia, pretende localizar a religião dentro do contexto de sua época, estudando o seu surgimento, desenvolvimento e mudanças ao longo do tempo.

         O problema do mal e do sofrimento no Catolicismo está diretamente ligado ao conceito de pecado tal como foi desenvolvido pelos teólogos e “padres da Igreja”, na tradição de leitura dos textos bíblicos e na moral social das primeiras comunidades cristãs condensada posteriormente no período da Idade Média européia.

         As questões existencialistas das elites estiveram em voga, segundo Jean Delumeau, entre os séculos XIII e XVIII. Para Delumeau, “o desprezo do mundo e a desvalorização do homem – um carregando ooutro – propostos pelos ascetas cristãos, fincam suas raízes certamente na Bíblia (Livro de Jó,Eclesiastes), mas também na civilização greco-romana. Este tema é desenvolvido notadamente por Plutarco, que remete ele próprio à Ilíada onde se lê: ‘Nada é mais miserável do que o homem entre tudo o que respira e se move’

         Na explicação tradicional da teodiceia cristã, o problema do mal no mundo deriva do pecado bíblico (Adão e Eva); enquanto o sofrimento individual deriva do pecado pessoal. A complexidade da questão está no fato do Deus judaico-cristão ser perfeito, totalmente onipresente e onisciente do cosmos.Como um Deus tão poderoso poderia construir um mundo tão imperfeito? Na teodiceia tradicional a bondade e amor do Deus criador pelos homens não conseguiria explicar o problema do sofrimento. A teologia agostiniana (de Santo Agostinho) procuraria remediar essa dificuldade com a vinda do Cristo,que se tornaria um mediador entre os homens e Deus, facilitando o acesso da humanidade ao “amor do Pai”


         A teologia católica procurou analisar da seguinte forma a relação entre o comportamento pecaminoso do homem e a vontade divina. Explica-se em um compêndio de dogmática: (a) Deus ama o gênero humano, o homem de modo indefectível (graça); (b) Deus ama o homem tendo em conta a situação concreta em que vive, portanto, mesmo em pecado (a todo instante oferece a justificação); (c)somente Deus conduz o homem a um novo arrependimento e conversão e lhe permite realizar um novo início, se assim o quiser; e, (d) o homem, se der assentimento a esse impulso divino, não recebe nova remissão de culpas da parte de Deus – mas aceita – e isto lhe é facultado pelo próprio Deus.

Os Principais Erros Teístas com o problema do mal e do sofrimento

       1. Deus pode fazer todas as coisas (onipotência): O mal é a ausência do bem?

        Segundo os relatos Bíblicos Deus pode fazer todas as coisas. Todas as coisas neste sentido visa tudo aquilo que intrinsecamente possível (CS Lewis, o problema do sofrimento, página 12 e 13). Todas as coisas implicam o mal e o bem, assim como a visão e a cegueira, a paz e a guerra, a inexistência e a existência. Muitos religiosos dentro do cristianismo cometem muitos erros em relação a está questão. Vamos ver o que é dito na página na Internet chamada 'Got Question' em uma resposta a pergunta 'Deus Criou o Mal?':

À primeira vista pode parecer que, se Deus criou todas as coisas, então deve também ter criado o mal. Entretanto, há aqui um pressuposto que deve ser esclarecido. O mal não é uma “coisa”, como uma pedra ou a eletricidade. Você não pode ter um pote de mal! Mas o mal é algo que acontece, como o ato de correr. O mal não tem uma existência própria, mas na verdade, é a ausência do bem. Por exemplo, os buracos são reais, mas somente existem em outra coisa. À ausência de terra, damos o nome de buraco, mas o buraco não pode ser separado da terra. Quando Deus criou todas as coisas, é verdade que tudo o que existia era bom. Uma das boas coisas criadas por Deus foram criaturas que tinham a liberdade em escolher o bem. Para que tivessem uma real escolha, Deus deveria permitir a existência de algo além do bem para escolher. Então Deus permitiu que esses anjos livres e humanos escolhessem o bem ou o não-bem (mal). Quando um mau relacionamento existe entre duas coisas boas, a isso chamamos de mal, mas não se torna uma “coisa” que exige ter sido criada por Deus.

      Este tipo de postura Cristã principalmente, é uma tentativa de defender um Deus totalmente bondoso (já já falaremos sobre está questão mais a fundo), basicamente o que o religioso está dizendo é que o mal não foi uma 'coisa' criada, como objetos, porém existe um problema ainda maior. Se o mal não é uma coisa, o bem também não é. Não temos como afirmar a existências de textos Bíblicos que afirme que Deus criou o bem ou sempre foi bom. Então de onde vem a ideia de um deus totalmente Bondoso?

Acredito que A partir do Novo Testamento, uma nova visão satisfez muitos religiosos e passaram equivocadamente a dizer que Deus é totalmente bom. Porém, a Bíblia confirma tais questões? Porque sofremos? Porque o mal existe? Essas são perguntas importantes. Ouço com frequências muitas justificativa (Justificativas são falácias ou respostas inválidas, que tem o intuito de declarar que algo é justo independente se é certo ou errado. Um Assassino pode se julgar inocente e achar que a morte da pessoa foi justificada, porém o mesmo pode dizer 'a pessoa mereceu' porém isto não o inocente do crime.), essas justificativas tem o intuito de dizer que a crença em um deus todo bondoso é justificada, porém como podem justificar uma crença se a base para a mesma não é satisfatória?

Perceba que não digo no sentido de 'satisfatória' envolvendo minha satisfação, busco uma resposta adequada dentro da própria Bíblia para assim chegar a alguma conclusão.

No texto acima temos a justificativa de que no principio deus Criou tudo e todos como sendo 'bons'. Isto é Baseado em Gênesis 1 e qualquer um pode verificar por si mesmo. Porém existe boas razões para compreender que o texto de Gênesis 1 se refere a uma 'boa' criação no sentido de satisfação pessoal. Se dissermos que não era ou foi uma satisfação por parte de Deus ao estar relatado 'e viu deus que era bom o que tinha feito', então seria bom no sentido de possuir a bondade. A parte interessante é que entramos em um conflito, pois a mesma frase que Deus utiliza após criar o ser humano, os animais, é a mesma utilizada sobre o céu, o sol, a noite, as estrelas, pedras, e assim por diante. Então uma pedra possuiria bondade, assim como o sol e as estrelas, porém sabemos que isto não vem ao caso. O que implica na utilização da palavra 'bom' como satisfação e não como 'coloquei em todos vocês a bondade'.

No próximo tópico vamos compreender um pouco melhor, o porque a palavra 'bom' utilizada como satisfação, se encaixa perfeitamente com o contexto Bíblico e o porque a mesma palavra não serve para justificar 'coloquei em todos vocês a bondade'. Lembre-se, o que estou colocando aqui, pode ser verificado por qualquer um que tenha uma Bíblia e um dicionário.

2. A árvore com o conhecimento do bem e do mal

Especialmente está é a parte a qual tenho maior interesse e que demonstra ainda mais os erros teístas providos de uma má interpretação dos primeiros capítulos de Gênesis.  Gostaria de lhe fazer uma pergunta muito importante:

Se Deus criou suas criaturas boas, logicamente elas conheciam o que era o bem. Porque Deus iria criar uma árvore contento o conhecimento do bem e do mal?

Não seria muito adequado colocar somente o conhecimento do mal? Porque colocar o conhecimento do bem juntamente com o conhecimento do mal? A única resposta lógica e adequada, é a única que tem uma base sólida e que respeita todo o contexto da criação, que é, os animais e principalmente o homem, não foram criados sabendo o que era o bem ou a bondade ou seja, foram criados inocentes. O conhecimento do bem e do mal na árvore no meio do Jardim, aponta solidamente para uma criação em Gênesis 1, voltado para a palavra 'bom' significando satisfação.

Se Deus nos criou sendo 'bons', qual o sentido da árvore no meio do Jardim possuir o conhecimento do bem? Não seria confuso e ao mesmo tempo estranho a criação já saber o que era o bem e depois comer um fruto para possuírem ainda mais conhecimento sobre o bem ou podemos concluir que eram inocentes e somente depois que comeram do fruto da árvore, passaram a conhecer o que era o bem e o que era o mal?

Outra questão afirma o ponto acima é que, quando comeram do fruto com o conhecimento do bem e do mal, os olhos de ambos se abriram e pela primeira vez  viram que estavam Nus, ou seja, perderam a inocência. Inocência e Bondade, assim como maldade, são coisas que não se misturam. Quando perderam a inocência, se tornaram seres conhecedores do mal e do bem. Este conhecimento implica que agora eles sabiam o que era certo e errado. Interpretar Gênesis 1 como uma criação que possuía bondade, não respeita a contextualização com o relato da Árvore. Temos que seguir duas Linhas de raciocínio: 

(A) Deus teve satisfação pelo que criou e o que criou não sabiam o que era certo e errado já que a criação não conhecia o que era o pecado e muito menos conheciam o bem e o mal.

(B) Após comerem do fruto do conhecimento do bem e do mal, finalmente perderam sua inocência, e assim descobriram o peso que seria perder a inocência, além do peso da culpa por desobedecer uma ordem direta, finalmente sabiam o que era certo e errado e o porque era certo e errado.

Os textos Bíblicos são bem pensados e nada que foi colocado nestes textos foi colocado ali por acaso. As palavras foram cuidadosamente escolhidas para que a história não entrasse em contradição e também não oferecer qualquer furo. Se a história tem um furo, como Deus criar todos nós sendo bondoso, incluindo pedras, terra, água e etc, além de demonstrar um problema do qual levaria a questão de como pedras, terra, água podem ser bondosos, o que também levaria ao furo do conhecimento do bem na árvore no meio do Jardim. Se eles já sabiam o que era o bem, qual o sentido de Deus colocar o bem novamente na árvore no meio do Jardim? Este seria o furo e deixaria deus com uma imagem de um ser não tão inteligente assim.

Os próprios religiosos dizem que Deus sabe de tudo, qual a razão do mesmo cometer erros se o mesmo não comete erros? Porque Deus cometeria tal erro? O fato é que ele não cometeria. Porém quando interpretam o texto de Gênesis 1 de forma incorreta, isto leva a questionamentos de que Deus não seja tão inteligente assim. Neste caso o erro de interpretação gera um contexto nada adequado com a continuação e desenrolar da história nos próximos capítulos. Saber fazer está diferenciação entre interpretação pode evitar muitos problemas.

Conclusão: Gênesis 1 a interpretação correta é da palavra 'bom' voltado para satisfação. O que entra no contexto da história referente em outros capítulos e principalmente não deixa Deus com uma imagem negativa por cometer um erro logo no principio. 

3. Implicações: A inutilidade do argumento 'O Mal é a Ausência do bem'

Uma Implicação na lógica é a Relação em que a verdade de uma proposição implica na verdade da outra. Por exemplo, 10 pessoas estavam bem, comeram um macarrão estragado e passaram mal, a implicação lógica é que passaram mal por causa do macarrão estragado. Uma coisa implica na outra, como ação e reação. 

Quando avaliamos a questão da árvore do conhecimento do bem e do mal, temos que concluir :

(A) Deus controla ou possuí em seu caráter, tanto o mal e quanto o bem, caso contrário, deus não seria capaz de colocar o conhecimento do mal e do bem dentro de uma árvore, o que demonstraria que o mesmo não é onipotente. Queremos evitar este problema, logicamente Deus tem controle sobre ambos ou ambos fazem parte de sua natureza e caráter.  

(B) Não é possível decretar de forma alguma baseado no primeiros relatos da criação e do pecado, que o mal é a ausência do bem, pois não existe qualquer base Bíblica nos primeiros capítulos da Bíblia para tal afirmação, assim como é impossível afirmar nos primeiros capítulos da Bíblia que Deus é totalmente bondoso.

(C) Era de se esperar que nos primeiros capítulos da Bíblia deus mostrasse como era totalmente bondoso, ou decretasse que era totalmente bondoso. Porém os textos iniciais da Bíblia, em Gênesis não dão margem a histórias incompletas ou histórias com partes faltando. Se não foi dito que deus é totalmente bondoso, isso explica o porque Deus colocou na árvore no meio do Jardim uma árvore contendo tanto o conhecimento do bem quanto o conhecimento do mal. 

Isso implica que, é impossível baseado nos primeiros capítulos de Gênesis afirmar que o mal é  a ausência do bem. As duas razões são simples sendo a primeira delas que a palavra bom na criação é voltada para satisfação e não para o bem, e a segunda é o controle de deus sobre as duas coisas, tanto o bem quanto o mal. Isso nos leva a concluir Ou o Caráter de Deus contêm tanto o bem quanto o mal, ou Deus tem controle sobre o bem e sobre o mal como um Juiz avaliando as evidencias de ambos os lados para chegar a alguma conclusão. 

4. A criação do mal e do bem

No Livro de Gênesis não existe qualquer informação sobre a criação do mal ou do bem. Portanto não podemos declarar que a ausência do bem gera o mal. Não existe base pra isso. Segundo os relatos Bíblicos da Criação e principalmente o relato da árvore com o conhecimento do bem e do mal, não é possível fazer afirmações sobre o paradeiro de Deus em relação a Bondade ou Maldade. Porém baseado nos textos dentro de seu contexto oferecido pelos capítulos iniciais de Gênesis não existe qualquer menção a um Deus totalmente bondoso e nenhuma das palavras ou frases utilizadas nos permite concluir que Deus é totalmente bondoso. De fato, existe pouca informação sobre o caráter de deus e o que podemos concluir com clareza, baseado nos textos Bíblicos é que ou Deus controla tanto o mal e o bem, e ambos não o influenciam ou o mal e o bem faz parte do caráter de Deus. 

5. Conclusões equivocadas sobre a maldade 

Na página 'Got Questions' continua com sua defesa de um deus totalmente bondoso, vamos ao próximo texto Bíblico ao qual Deus permite que o mal aconteça. 

Examine o exemplo de Jó em Jó capítulos 1 e 2. Satanás quis destruir Jó, e Deus permitiu que Satanás fizesse tudo, exceto matá-lo. Deus permitiu que isto acontecesse para provar a Satanás que Jó era reto porque amava a Deus, e não porque Deus o tinha tão ricamente abençoado. Deus é soberano, e no controle máximo de tudo o que acontece. Satanás nada pode fazer a não ser que tenha a “permissão” de Deus. Deus não criou o mal, mas Ele permite o mal. Se Deus não houvesse permitido a possibilidade do mal, tanto a espécie humana quanto os anjos estariam servindo a Deus por obrigação, não por escolha. Ele não quis “robôs” que simplesmente fizessem o que Ele gostaria que fizessem por causa de sua “programação”.

         A resposta que a Bíblia nos dá é: Deus tem um propósito perfeitamente bom para a existência do mal. Vejamos a seguir. A Bíblia não só ensina que Deus sabe de todas as coisas, mas que Ele determinou, com precisão, o Seu plano para toda a história do universo. Deus detalhadamente determinou a existência e história para cada criatura desde antes da criação. Ele escreveu a história do mundo para a Sua glória, de sorte que tudo ocorre de acordo com o Seu perfeito plano e nada acontece sem ser previamente decretado por Deus. Em Isaías 46:9-10, Deus apresenta como evidência de Sua divindade o fato de que Ele tem determinado e declarado o fim desde o início. Ele diz: “...Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim... o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:10).



 No texto acima, temos uma defesa da Bondade de Deus, porém de forma equivocada. O que é demonstrado é que Deus tem controle sobre o mal e o bem, e que tanto o bem quanto o mal não acontecem sem deus permitir. Então temos claramente que (A) Deus controla tanto o mal quanto o bem e (B) não é possível descartar a possibilidade de que além de ter controle, o mal e o bem também podem fazer parte do caráter de Deus. 

Por exemplo, muitos consideram as perdas que Jó tinha como um 'mal' e baseada nesta história infantil, tudo o que acontece de Ruim e mal na Vida de muitos religiosos é porque Deus está permitindo que satanás atua na vida do individuo. Então diversas crenças nos dias modernos, aceitam que a doença, a morte, o sofrimento, a dor, a tristeza, existem por causa da permissão divina, o que leva a concluir que satanás é um ser maligno. 

Porém o texto de Jó não diz que 'Deus não poderia ter feito com as próprias mãos', muito pelo contrário, deus poderia ter descido sua mão sobre Jó e tirado tudo dele, porém foi uma aposta, um pedido para testar tanto a fé de Jó, quanto testar o poder de deus. Neste aspecto é muito importante compreender que se deus quisesse ele mesmo poderia fazer o mal, porém nesta situação, ele permitiu que o mal afligisse alguém por causa de uma aposta. O texto de Jó, não nos permite chegar a conclusão de que o mal é a permissão de Deus, porém o bem que acontece depois, também foi permitido. 

Devemos compreender que, existe um grande problema em relação a essas questões, da qual poucas pessoas param de fato para refletir. As coisas acontecem porque devem acontecer ou porque deus permite que elas aconteçam?

Utilizando a ciência, podemos explicar tudo o que acontece de forma natural. Se eu jogo uma pedra para cima e ela cai em minha cabeça, isto não implica que deus permitiu que ela caísse em minha cabeça, as Leis da Física se encarregaram desta questão. Temos com a história de Jó, uma alusão ao Destino, de que deus tem tudo sobre controle e nada acontece sem que ele queira ou deseje. Então temos que deduzir que algo tão simples como jogar uma pedra para o alto e ela cair em minha cabeça é porque deus permitiu pois se ele não permitisse ela não cairia em minha cabeça ou devemos aceitar que as Leis da Física não são controladas por Deus?

Pelo fato de Existir a Física Deus não é o responsável por ela e nem precisa ficar vigiando-a. Da mesma forma que o ser humano morre não por ter pecado mas por diversas razões, como doenças, velhice, acidentes, porém nada disso de fato é ruim, porém é ruim para nós seres humanos. A biologia não permite que de forma natural vivamos além do tempo, porém no futuro quem sabe. O que implica também em questões sobre o paraíso como:

> Tudo o que deus criou inicialmente era para ser eterno? ou seja, sem o pecado original nós morreríamos? Também não existe tal afirmação no relato de Gênesis. 

Nós sentimos que tudo o que tira a vida, é ruim, pois nós queremos viver. Não queremos morrer. Isto pode levar muitas pessoas a buscarem Deus por medo e recompensa, da mesma forma que pode colocar questões existências no meio do jogo. a Morte não é algo negativo, porém como somos capazes de compreender nosso existência, procuramos padrões que ofereça algum sentido, e que ela não seja apenas um momento. Nossa vontade de explicar o mundo e o universo, obrigatoriamente nos levou a questionar nosso papel no universo. Essa busca é por sentido, por conforto e por Equilíbrio psicológico.

A Morte somente é ruim pelo fato de querermos viver, porém se perdermos o medo da morte, começaremos de fato a viver. 

A História de Jó tem o intuito de explicar de forma simples o porque o sofrimento e dor existem. O intuito é colocar deus como o principal responsável por nossas perdas e por nossas conquistas. Poderia ter existido um homem Jó, e que tenha perdido sua família e tudo o que possuí por alguma doença, ter sido assaltado por Ladrões e etc, não seria necessário explicar que deus permitiu que Jó sofresse. Porém como o individuo que escreveu tal história tinha segundas intenções, como por exemplo achar que seria necessário explicar este acontecimento de forma extraordinária, tal história ajudava o povo em seu tempo a se manter firme com deus, pois segundo eles a melhor explicação para o sofrimento e para o mal era a permissão de deus, ou seja, Deus Dá, Deus pode tirar.

Para muitas pessoas, utilizam a Leitura Literal e esquecem de avaliar a fundo os relatos. Um simples erro de interpretação ou de necessidade pessoal, pode levar o individuo a acreditar que:

(A) tudo o que acontece de ruim é por causa de Satanás. Então o Mal e sofrimento, somente acontece porque Deus permite que satanás opera. Doenças, Vírus, Bactérias, Guerras, Acidentes, tudo aquilo que nós consideramos mal, ou sofrimento, para muitos desses indivíduos é considerado como provido de Satanás e assim dizem que a cura, o prazer, a paz, o amor, a bondade, é tudo provido de Deus. 

(B) Naturalmente, tal posição pode atrasar e muito a qualidade de vida das pessoas. Vamos a um exemplo para que compreenda como podemos utilizar o que a pessoa acredita para leva-la a Igreja e tirarmos delas o que queremos. Confira o Vídeo abaixo:





Por causa de Crenças Equivocadas muitas pessoas sofrem sem necessidade. Uma simples posição baseado em uma história, ou várias histórias pode gerar muito sofrimento baseado na crença.

Muitos pastores ainda compram este tipo de história para dar um jeito de explicar o mal em nosso mundo, porém porque consideramos o mal e o sofrimento como algo ruim?

O Fato é que sem nossas emoções, seria impossível dizer o porque algo é mal ou bom. A morte se torna um mal de forma natural, pois nos impede de viver, tirando assim o pouco de prazer que obtemos. A morte também nos prejudica quando temos fortes laços com os objetos ao nosso redor, perder tais objetos nos deixam tristes e muitos de nós prefere ser feliz do que sofrer.

Como o sofrimento gera um desgaste, dizemos que o mesmo é ruim e negativo. Porém nossas emoções não precisam de Deus para serem explicadas, e naturalmente não precisamos dizer que sofremos ou temos prazer porque deus permite. Podemos reclamar de nossas emoções mas sem elas não estaríamos aonde estamos hoje.

Quando batemos nosso dedinho na ponta da cama, sentimos a dor, porém imagine que você não sentisse a dor. Você não sentiria medo e nem mesmo correria de um animal querendo te devorar. A dor existe para dar significado. Uma vez que você descobre que morrer é ruim e principalmente morrer sendo comido por algum animal, automaticamente você foge para evitar a dor e o sofrimento que viriam disso. Aquilo que nos dá prazer e aquilo que traz sofrimento e dor, em nada tem a ver com Deus ou satanás.

No passado, principalmente no tempo dos relatos Bíblicos, as pessoas nem mesmo sabiam o que eram emoções. Hoje com toda nossa tecnologia nós sabemos, imagine que não a muito tempo atrás acreditam que nossas emoções proviam do coração. Dá pra acreditar? Sim. Incluindo se eu e você estivéssemos nesta ápoca, iriamos acreditar que as emoções são providas de nosso coração.

Como podemos confiar em um povo, como o de Israel que nem mesmo compreendiam adequadamente o mundo a seu redor, poderiam explicar adequadamente o que seria o sofrimento e o mal? Para eles era simples, e se nós estivéssemos lá provavelmente concordaríamos. Porém sabemos que a forma como encontraram para explicar o mal e o bem, o sofrimento e a dor, foi utilizando Deus. Eles não possuíam as ferramentas para fazer qualquer verificação, nem mesmo o método científico existe como é hoje, então esparasse que naturalmente optem pela opção que mais lhe faziam sentido, ou seja, Deus. E assim deus se torna responsável por tudo.

Se cai a chuva, era visto como benção de deus. Se é tempo de seca, é visto como maldição. Se uma praga se espalhasse, era visto como um ato de Deus, o arco íris no céu, era visto como uma promessa. Deus era a palavra utilizada para representar tudo aquilo que eles não sabiam o porque acontecia, e assim no 'não saber' colocavam Deus como principal responsável.

Daí que surge que Deus é um bolso cada vez mais vazio pois conforme o tempo passa os mistérios vão diminuindo e acabando, e deus vai ficando sem espaço. O que também pode ser conhecido como o Deus das Lacunas.

6. A Mistura Religiosa entre o que é verdade e o que é falso dentro da Bíblia

Quando separamos que a maioria das explicações contidas dentro da Bíblia é baseada em uma crença da qual o conhecimento já foi ultrapassado a muito tempo, para muitos religiosos este tipo de postura leva a um problema ainda maior. Ou eles aceitam o que a ciência diz, ou entram em contradição com o que a Bíblia relata ou tenta explicar.

Por exemplo, após o dilúvio deus colocou um arco íris no céu, como promessa de que nunca mais haveria um dilúvio, hoje sabemos que o arco íris é um efeito óptico e que acontece com frequência, incluindo que antes do dilúvio sem dúvidas choveu e naturalmente o arco íris aconteceu diversas vezes, dizer que o arco íris era uma promessa, foi a forma que encontraram de dizer que deus não faria algo assim novamente. O que é bem estranho, ou aconteceu um milagre, ou o arco íris aconteceu por causa de diversas reações naturais e não sobrenaturais, ou seja, Deus não foi preciso para explicar o arco íris. 

Existem diversos outros exemplos dentro da Bíblia, como a chuva sendo entendida como bençãos e a seca como maldição. Hoje sabemos que a chuva não é uma benção e nem a seca uma maldição, porém para aquele tempo, aquele povo não sabia disso e utilizaram uma resposta simples baseado no conhecimento que possuíam ou seja, deus. Para eles deus é o responsável por tudo, porém quando a ciência explicou o porque acontecia a chuva, não apenas em certos lugares mas ao redor do mundo, ficou muito mais difícil, se não impossível, acreditar que é deus que manda a chuva ou a seca. 

Se eles possuíssem o conhecimento que nós possuímos eles não teriam feito as declarações que eles fizeram. Existe um enorme abismo que nos faz questionar toda a crença baseado em Livros aceitos como Sagrados. A razão é que, o mesmo é baseado em um tempo ao qual o povo era ignorante em relação ao conhecimento moderno e tentavam explicar de forma simples o mundo a seu redor. Porém, a Bíblia ou o Cristianismo não é a única religião ou crença que tenta explicar o mundo. No Egito, o Deus de Israel nem mesmo existia, era aceito como um deus falso ou uma crença falsa. E eles explicam o mundo de forma bem diferente que a Cristã.

É mais fácil (A) achar que alguns desses deuses eram o verdadeiro (B) achar que a civilização de Israel é a qual devemos basear a história da humanidade (C) é melhor ignorar o que eles dizem sobre a criação do mundo e tudo o que nele há, assim utilizando uma ferramenta adequada para avaliar e buscar evidencias para a verdadeira história do mundo

Para o Cristão, o mesmo não pensaria 2 vezes antes de escolher a opção (B), porém qualquer religioso sensato escolheria a opção (C), assim como ateus tendem a fazer, porém todos iriam ignorar a opção (A). 

Este é o problema inicial, pois a religião diz algo, a ciência diz outro. Então a religião reinterpreta e readapta os relatos Bíblicos para que o que a ciência diz encaixe 'perfeitamente' dentro da Bíblia. Temos a necessidade da crença, se impondo e dizendo que a ciência colabora e demonstra que a Bíblia é verdadeira, porém isto é apenas palavras ao vento, ou seja, são frases que não possuem evidencias pois a própria ciência com suas descobertas não dão embasamento para os relatos e milagres contidos na Bíblia.

Perceba que a Bíblia continua a mesma, porém é o religioso com suas necessidades que fazem e dizem que a ciência e a Bíblia sempre tiveram em harmonia, o que é simplesmente falso. 

7. Respondendo ao problema do mal adequadamente

O problema do mal existe? Não. O problema do mal não existe. A razão é que, o problema do mal é um problema religioso e não científico. A Ciência explica muito bem o mal, o bem, o sentimento, a dor e o prazer físico ou psicológico, temos que entender que a ciência está muito além da religião e oferece respostas adequadas sobre a questão. 

O problema do mal é inteiramente religioso e não existe qualquer evidencia que colabore com o que dizem. Eles possuem a ilusão da certeza sem evidencias e acreditam que isto já basta. Porém o conhecimento Bíblico é ultrapassado e se remete a pessoas que viveram a 2 mil anos atrás ou mais, que tinham sua própria forma de ver o mundo e explicar o mundo, e eles não possuíam a ciência.

Para eles, o mundo natural é uma criação de Deus, e por ser uma criação de Deus tudo o que foi criado é bom. Eles tendem a utilizar o novo testamento como base principal e o antigo testamente não é mais utilizado com tanta frequência. Então passam a dizer que Deus é amor e tudo o que ele faz é bom. Sem Ele nada se faz, e o mesmo é todo bondoso. Ele permite o mal e tem um plano pra você, o que quer dizer que o mesmo tem uma resposta para o sofrimento, porém ninguém na terra sabe qual seria, pois saber a resposta seria o mesmo que conhecer a mente de deus e seus planos. 

Quero que se lembre de algo muito importante:
(A) O povo não tinha nem de longe a tecnologia ou o conhecimento moderno
(B) Eles explicavam o mundo de forma simples: 'Eu não entendo isso, porém acredito nisso, portanto o que acredito é o responsável pelo que não entendo'. Sendo a explicação adequada chamada 'DEUS'.

O problema do mal é baseado em problemas religiosos do qual eles trazem para o mundo ao qual a religião não tem autoridade. Lembrando que eles não possuem qualquer evidencia ou prova da existência de deus e que as explicações oferecidas pela religião para o mundo natural são duvidosas. O problema do mal somente existe quando o religioso traz sua crença para o mundo real. Então naturalmente existe este conflito de demonstrar que o sofrimento e a dor, não é provido de deus.

Agora que entendemos que quem criou este problema foram os religiosos, podemos procurar formas de combater este falsa crença em um Deus totalmente bondoso.

8. Se Deus é totalmente bondoso porque o mesmo diz ser responsável pelo mal?

Agora vamos verificar com a própria Bíblia se quem está certo sou eu ao afirmar que ou deus tem controle sobre o bem ou o mal ou que deus tem em seu caráter o bem e o mal, ou se são os religiosos que afirmam que deus é totalmente bondoso. Quem você acredita que está certo? Irei colocar uma série de versículos, dos quais mesmo colocando dentro do contexto, perceberá que a validade do versículo continua. Isto porque quando deus diz 'Eu sou', não importa o contexto, ele será a autoridade máxima e se ele diz que é, ninguém pode discordar. Então vamos a esses textos, e espero que leia os capítulos inteiros, assim você compreenderá o que quero dizer em relação ao contexto dos versículos.

   · Isaias 45:5-7: Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. 

             · Êxodo 4:11-12 : E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.  

             · I Samuel 16:14-15: E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR. Então os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora o espírito mau da parte de Deus te atormenta;

             · I Reis 21:29: Não viste que Acabe se humilha perante mim? Por isso, porquanto se humilha perante mim, não trarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu filho o trarei sobre a sua casa.

             · II crônicas 34:24: Assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá.

             · II crônicas 34:28: Eis que te reunirei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E tornaram com esta resposta ao rei.

             · Amós 3:6: Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá algum mal na cidade, sem que o SENHOR o tenha feito? 

Outras passagens: Jó 5:18 diz que deus faz a chaga e ele fere, Jó 42:11 diz novamente que o mal foi deus que o enviou . Nenhuma dessas passagens afirma que o homem é responsável pelo mal. Nem ao menos liga satanás com o mal ou maldade.

Em primeiro lugar, acredito que os textos em si deixam claro que Deus possuí em seu caráter tanto a bondade como a maldade e que também possuí controle sobre o bem e o mal. Estes Textos Demonstram que Deus não é totalmente bondoso, não porque eu estou dizendo, mas porque o próprio Deus diz. 

Eu tive o desprivilegio de enfrentar teístas, com as piores justificativas para a maldade de deus. Alguns dizem que nós não podemos julgar a Deus, porém o texto é claro, não tem ninguém julgando deus, o mesmo se julga sozinho e se o mesmo diz que ele faz o mal, porque o teísta está dizendo que eu não posso fazer a própria afirmação que Deus fez? Orás, se Deus diz que faz o mal, isso implica que ele faz o mal, portanto no caráter de deus existe tanto o bem quanto o mal. 

Para dar maior credibilidade e uma forte evidencia ao nosso favor, o deus Bíblico matou cerca de 25 Milhões de pessoas na Bíblia. Como explicar um Deus totalmente bondoso quando o mesmo mata? Novamente temos um problema religioso por não conseguirem admitir que Deus não seja totalmente bondoso. Então ao invés de responderem a questão adequadamente, eles utilizam justificativas para isso. Porém os textos acima são claros e demonstram que se deus diz que ele faz o mal, quem é o religioso para questionar sua autoridade? Por acaso o religioso quer reescrever o que Deus diz para satisfazer sua crença em um Deus totalmente bondoso? 

Números da carnificina bíblica

 evento
 referência bíblica
 nº bíblico
 estimativa
 Dilúvio de Noé
-
 20 milhões
2
 Guerra de Abraão
-
 1.000
3
 Sodoma e Gomorra
-
 2.000
 Mulher de Ló
1
 1
 História de Diná
2
 1.000 
Senhor não gostou de Er
1
 1
Onã é morto por ter se masturbado
1
 1
Fome mundial
-
70.000
Sétima Praga do Egito
-
300.000
10 
Assassinato das crianças primogênitas do Egito
-
500.000
11 
Deus afoga o exército egípcio
600
5.000 
12 
Morte de Amaleque e seu povo
 -
1.000
13
Matança de irmãos, amigos e vizinhos
3.000
3.000
14 
Deus ficou bravo por causa do bezerro de Arão
 -
1.000 
15 
Filhos de Arão são mortos por queimadura
2
2
16 
Blasfemador é apedrejado até a morte
17 
Deus queimou queixosos
-
100 
18
Deus ficou furioso com quem  reclamava da comida
10.000
19 
Pessoas são mortas por causa de sua reputação
10 
110 
20 
Homem foi morto porque colhia lenha no sábado
21 
Desafetos são enterrados vivos
3
22 
Senhor queima pessoas que ofereciam incenso
250 
250
23 
Mortos por reclamar dos assassinatos de Deus
14.700
14.700
24
Massacre de cananeus 
-
3.000 
25 
Deus mandou cobras para matar queixosos 
100 
26 
Assassinatos para acabar com mortes de praga divina 
24.002
 24.002
27 
Massacre de midianitas 
6
200.000 
28 
Deus mata exército israelita 
 -
500.000
29 
Deus mata povo de gigantes 
5.000 
30 
Deus induz o rei Sion a uma matança básica
3.000
31 
Deus mata povo do rei Ogue
60.000 
32 
Massacre de Jericó 
1.000 
33 
Acã e família são apedrejados e queimados 
34 
 Massacre do povo de Ai
12.000 
12.000 
35 
Deus detém o Sol para que Josué matasse durante o dia 
5.000 
36 
Assassinato de 5 reis e de seu povo 
5
10.000 
37 
A mando de Deus, Josué mata tudo que respira 
7.000 
38 
Massacre de pessoas de 20 cidades 
20.000 
39 
Matança sem piedade de mais gigantes 
5.000 
40 
Deus entrega cananeus e perizeus para matança 
10.000 
10.000 
41 
Massacre de Jerusalém  
 -
1.000
42 
Mais cinco massacres 
 -
5.000 
43 
Episódio envolvendo Cusã-Risataim
1.000 
44 
Eúde mata o rei Eglom, um 'homem muito gordo'
45 
Massacre de moabitas 
10.000
10.000 
46
Sangramento de  filisteus
600
600
47 
Massacre de cananeus 
 -
1.000 
48 
Jael esmaga crânio de um homem adormecido 
49 
Deus promove uma carnificina
120.000 
120.000
50 
Um maus espírito de Deus causa massacre  
1.001 
2.000 
55 
Sansão mata 1.000 homens 
1.000 
1.000  
56 
Sansão mata mais 3.000 
3.000
3.000
57 
Guerra Civil Santa 
65.100 
65.100 
58 
Dois genocídios
4.000 
59 
Deus mata os filhos de Eli e 34 mil soldados israelitas 
34.002 
34.002  
60 
Vítimas de Deus são castigadas com hemorroidas
3.000 
61 
Foram mortos porque olharam dentro da arca do Senhor 
50.070 
50.070  
62 
Deus ficou bravo como um trovão com  filisteus 
1.000 
63 
Massacre de amonitas 
1.000 
64 
Jônatas em ação
20
20 
65 
Deus força os filisteus a se matarem 
1.000 
66
Genocídio amalequita 
10.000 
67 
Samuel despedaçou a Agague perante o Senhor
68 
Davi ou El-Hanã mata Golias
1
1
69 
Davi mata 200 filisteus 
200 
200 
70 
"O Senhor disse a Davi: Vai, e ferirás aos filisteus"
10.000 
71 
Deus mata Nabal 
72 
Davi comete genocídios 
60.000 
73 
Prossegue a matança de Davi 
1.000 
74 
Deus mata Saul, seus filhos e homens porque não quiserem liquidar os amalaquitas
4
100 
75
Davi mata o mensageiro 
76 
Davi mata Recabe e Baaná, e corta-lhes as mãos e os pés
77 
Davi mata filisteus com a ajuda de Deus
2.000 
78 
Deus mata Uzá por ser imprudente com a arca Dele 
79 
Davi matou moabitas que eram prisioneiros de guerra
667 
80 
Senhor dá vitória a Davi onde quer que vá 
65.850 
66.850  
81 
Davi mata todos os varões de Edom
15.000
65.000
82 
Davi mata filhos e familiares de Amom
1.000
83 
Deus mata lentamente um bebê 
84 
Sete filhos de Saul são pendurados diante do Senhor, e a praga da fome mata mais
3.000 
85 
Matança promovida por soldados de Davi 
1.403 
3.400 
86 
Deus manda uma peste para Israel 
70.000 
200.000 
87 
Deus realiza desejo de Davi, e Joabe e Simei são mortos  
2
88 
Morte de um profeta 
1
1
89 
Deus mata filho de Jeroboão 
1
1
90
Ordem do Senhor: assassinato da família de Jeroboão
10
91 
Assassinatos de todos da casa de Baasa, incluindo parentes e amigos
20
92 
Morte de Zinri 
93 
 Seca de Elias
3.000 
94 
Elias mata 450 religiosos em um concurso de oração
450 
450 
95 
Matança de sírios 
1 Reis 20:20-21
10.000 
96 
100 mil sírios são mortos porque alguém deles falou que Deus é dos montes, e não do vale 
1 Reis 20:28-29 
100.000 
10.000 
97 
 Deus mata mais sírios
27.000 
27.000  
98
 Deus manda um leão atacar um desobediente
1 Reis 20:35-36
99 
Deus mata Acabe no lugar de um rei capturado
1
100 
Deus queima 102 homens até a morte para forçar Elias a descer da colina
2 Reis 1:10-11-12
102 
102 
101 
Rei Acazias é morto por ter feito pedido ao deus errado 
2 Reis 1:16-17
1
102 
Deus mandou duas ursas matar 42 crianças que estavam se divertindo com a careca de um profeta 
42 
42 
103
Deus entregou os moabitas para a morte
-
5.000 
104 
Cético é pisoteado até a morte
1
1
105 
Mais uma praga de 7 anos de fome 
7.000
106
 Jorão é morto com uma flexa
107 
Jezebel 
108 
Os 70 filhos de Acabe são assassinados 
70
70 
109 
Assassinatos de integrantes da família de Acabe, incluindo seus amigos e sacerdotes
20 
20 
110 
Jeú mata a família de Acazias
 42
42
111
Jeú mata o que sobrou da família Acabe 
 -
20
112
Jeú reúne os seguidores de Baal e os mata
 -
1.000 
113
Matã, sacerdote de Baal, e Atalia são assassinados
2
114
Deus envia leões para comer aqueles que o não temem 
 2 Reis 17:25-26
10 
115
Um anjo mata soldados que estavam dormindo 
185.000
185.000
116 
Deus fez com que Senaqueribe fosse morto por seus filhos
1
117
Josias matou todos os sacerdotes dos altos 
100 
118
Guerra Santa 
50.000 
119
Carnificina em nome de Deus
2 Crônicas 13:17-18
500.000 
500.000  
120 
Morte de Jeroboão 
1
121
Deus atendeu a pedido e matou etíopes
1.000.000 
1.000.000 
122
Deus fustiga uns contra outros na multidão  
-
30.000
123
Jeorão se dá mal com Deus
1
124
Deus mata os filhos Jeorão
-
125
Morte de Acazias (de Judá)
1
126
Ira divina atinge exército de Judá 
10.000 
127
Deus acaba com Amazias 
1.000 
128
Deus entrega o rei Acaz a seus inimigos
-
10.000 
129
Peca mata em nome de Deus
120.000
120.000 
130
Queda de Jerusalém
2 Crônicas 36:16-17
-
10.000
131
75.813
75.813
132
Desabamento de casa
Jó 1:18-19
10
60
133
Morte de Hananias por rebeldia
1
1
134
Morte de mulher de Ezequiel
1
1
135
Judite corta a cabeça de um homem adormecido
1
1
136
Massacre
-
1.000
137
Morte de Annanias e Safira
2
2
138
Herodes
1
1
139
Jesus
1
1
2.552.452
24.712.019

      Perceba que é muito complicado tentar defender um Deus totalmente bondoso com tantos versículos bíblicos apontando em outra direção. 

       9. O que aprendemos até o momento?

        (A) aprendemos que através de um erro de interpretação os religiosos utilizam gênesis 1 de forma equivocada
        (B) Aprendemos que o conhecimento da árvore do bem e do mal, demonstra que ou Deus tem em seu caráter o bem e o mal ou o mesmo controla o bem e o mal como vimos em Jó.
        (C) Descobrimos que os Israelitas explicavam o mundo segundo o conhecimento que possuíam, baseado na crença, ou seja, coisas simples como o arco íris se tornava algo especial pois eles não sabiam explicar, assim como até hoje baseado nos relatos da Bíblia e de seu conhecimento ultrapassado, não explicam adequadamente o sofrimento ou a morte.
        (D) Descobrimos que o próprio Deus diz que faz o mal e que causa o mal, ou seja o religioso tem apenas justificativas, o que não passam de falácias sem qualquer evidencia.
        (E) Contabilizamos a quantidade de mortes providas por Deus na Bíblia

        Baseado nesses pontos, concluímos que é inviável a crença em um deus totalmente bondoso. Todos os pontos encaixam-se perfeitamente na resposta de que Deus possuí em seu caráter o bem e o mal e o mesmo faz o bem e o mal, assim como o controla. O que demonstra que um Deus totalmente bondoso não tem uma base Bíblica.

       Além do mais descobrimos que o problema do mal é algo que foi criado pela interpretação religiosa do bem e do mal, se não fosse essa interpretação eles compreenderiam o problema que eles mesmos criaram. 

        10. O Mal é um problema Psicológico

         Muitos religiosos como o próprio Willilam Lane Craig, afirma que é uma questão pessoal ou psicológico, como preferem dizer, como o real motivo de alguém não aceitar um Deus totalmente bondoso. Se seguirmos o raciocínio baseado no principal livro que eles utilizam, ou seja a Bíblia, como vimos nos pontos anteriores, não existe bons motivos dentro da própria Bíblia para se acreditar através da razão de que Deus é totalmente bondoso.

        Mesmo que apelem para Jesus Cristo, isto não muda em nada o Deus do Antigo testamento, o argumento continua válido, porém existem maiores problemas quando se utiliza Jesus Cristo do que o Deus do antigo testamento.

        Uma das formas de defenderem o Deus cristão é utilizando a palavra 'Amor', porém o que é o amor? O amor tem muitos significados, porém o que é o sentimento do amor? Todos nós temos ou temos por causa de Deus? Devemos amor o próximo porque Deus ordena ou já fazíamos isso antes de Jesus, através de outras ideologias como a Budista?

        Este é o primeiro problema que vamos chamar de (A) e vamos tentar respondê-lo da melhor forma. O Segundo ponto que iremos chamar de (B) se baseia em responder a seguinte pergunta: Existem evidencias para aceitar Jesus como deus?

        Mesmo que respondamos as duas perguntas, garanto-lhes de antemão que em nenhum caso o caráter de Deus possuindo a maldade não irá mudar.

       Então vamos começar a responder.

       11. O que é o amor? e o amor é provido de Deus ou todos nós temos?

       Segundo o Cristianismo amar ao próximo é um comando de Deus, porém Jesus não foi o único na existência da humanidade que se preocupava com o próximo. Jesus ficou muito famoso pois o seu ambiente era propício para isso. Basicamente está é a principal diferença entre velho e novo testamento. Jesus não desafiou apenas o sistema em sua era, mas ele desafiou a própria Lei de Deus. Porém está é a parte interessante, No antigo testamento deus não tinha problema nenhum que a punição por transgressão da Lei seria a morte, porém no novo testamento o que mudou foi a punição e não a Lei. A Lei continua a mesma, amar a Deus acima de todas as coisas tem o mesmo poder que obedecer a Deus acima de todas as coisas. A única coisa que Jesus fez foi mudar uma palavra por outro. Da mesma forma que amar ao próximo como a ti mesmo, está diretamente ligada com respeitar o próximo como a ti mesmo.

          A razão é muito simples, se a palavra amor não significa respeito, então ela falha. Isto porque é impossível amar ao próximo como a mim mesmo, o que significa que a forma que eu me amo é a forma como devo amar o próximo, se eu me odeio, ou seja possuí pouquíssimo amor por mim mesmo, Jesus está comandando que eu ame o próximo como eu me amo, então o próximo estará em mãos lenções. Isto implica que se eu amar o próximo como eu me amo, posso estar prejudicando o próximo sem saber, o correto é amar ao próximo como ele deseja ser amado desde que a forma como o mesmo quer ser amado não prejudique tanto ele quanto a mim.

        Acredito que Jesus se referiu a respeito e não amor. Já que amor não faria muito sentido não importa o que utilize como empatia, compaixão.

       A ciência porém tem uma resposta bem diferente para nossos sentimentos, como o amor. Vamos conferir. A ciência Cognitiva conseguiu desvendar as principais emoções do ser humano sendo elas a dor e o prazer. Todas as outras derivam dessas duas e também podem envolver as duas. Como Jesus não sabia disso (que deus mais estranho para não saber algo), então ele utilizou a palavra amor, sem saber que o sentimento amor é provido do prazer e da dor, que são as emoções mais básicas e que geram todas as outras.



     O Vídeo acima é bem interessante, porém você pode encontrar o que o vídeo explica em qualquer site psicológico que trabalhe diretamente ou indiretamente com as emoções e verificar por si mesmo. Porém vou deixar uma referência da USP Clique Aqui para ser redirecionado.

      O Fato é que as emoções nada mais são do que processos em nosso cérebro.

      Então nós amamos ao próximo porque Deus mandou ou amamos ao próximo porque todos nós temos isso dentro de nós?

       Certamente a segunda opção é a adequada. Porém nossas emoções são afetadas por nosso ambiente, um amar ao próximo dentro da cultura e ambiente ao qual Jesus pertencia poderia significar algo bem diferente, de amar ao próximo no outro lado do mundo ou com vizinhos próximos. Isto porque nossas Leis e Regras interferem em nossas emoções. Por exemplo, se aprendemos desde pequeno que matar alguém é visto como negativo não importa aonde, então teremos emoções voltadas para isso e naturalmente evitaremos a morte e lutaremos contra a intolerância e discriminação com maior vontade. Porém se nascemos em uma cultura que poderia matar alguém pelo simples fato da pessoas ter feito sexo antes do casamento, ou por ser ateu, homossexual ou de outra religião, essas pessoas podem ver e sentir como se aquilo fosse correto, pois suas emoções foram modificadas conforme seu ambiente.

       Por este motivo, compreendemos que o amor todos nós possuímos, porém o mesmo pode ser direcionado para ideologias e filosofias desta forma gerando um amor que seja modificado conforme o individuo foi programado. Porém como todos nós temos este sentimento, temos a condição de nos aproximar de pessoas que representem o sentimento ao qual temos. Se a Ideologia de jesus é baseada na importância do amor e do respeito ao próximo, espera-se naturalmente que as pessoas tenham maior simpatia a ideologia de Cristo do que a Ideologia Judaica ou muçulmanas. O fenômeno de Cristo pode ser muito bem explicado sem apelar para questões sobrenaturais, e acredito que até Buda tenha sido mais humilde e sincero que Jesus. Jesus amava a imagem que ele possuía principalmente perante seus discípulos, o que lhe dá muitos motivos para evitar perder essa imagem, porém Buda era diferente. O Mesmo deu risada de seus discípulos dos quais queriam acreditar que Buda Ressuscitaria, o que compreendemos que Jesus não foi a única pessoa visada com a ideia de ressurreição.

       Sabemos que nossas emoções não são providas de Deus e que ao redor do mundo, até mesmo antes de Jesus existiam povos que trabalhavam com o respeito com a vida, o que Jesus disse tem enorme efeito sobre sistemas opressores, assim como o movimento Hippie. Porém existiam lugares no mundo que já praticavam o amor ao próximo e nunca ficaram sabendo de Jesus, ou seja, o amor é algo que não precisa de Jesus para existir ou para ser comandando que as pessoas amem. Vamos conferir:



    Uma vez que compreendemos que Deus não é necessário para o amor, então é incorreto afirmar que o mesmo é bondoso por ter 'comandado' o amor. Este é um erro de contextualização e principalmente por não saber de onde provêm as emoções e por ignorar que nem todas as tribos e povos, teriam ouvido de Jesus e mesmo assim, o povo utilizava o amor. Jesus foi uma pessoa que direcionou o amor para outra direção, o que pode ter ajudado a dar um enorme salto, já que naquela época a filosofia de Jesus era um ataque direto ao sistema moral daquele tempo. Porém nos dias de hoje tal filosofia não é tao impressionante e qualquer um que realmente avalie a filosofia de Jesus compreenderá os erros que a mesma tem.

       12. Porque sofremos?


     Sobre Sofrimento Papa João Paulo II diz:
  
Tal é o sentido do sofrimento: verdadeiramente sobrenatural e, ao mesmo tempo, humano; é sobrenatural, porque se radica no mistério divino da Redenção do mundo; e é também profundamente humano, porque nele o homem se aceita a si mesmo, com a sua própria humanidade, com a própria dignidade e a própria missão.
      Podemos ver que existe uma ignorância e uma necessidade de colocar Deus ou o sobrenatural nas coisas naturais. Ou seja, a mesma ideia é preservada para o mistério ao qual deus seria a resposta. Porém a ciência demonstra que Deus não é necessário para explicar o sofrimento, então vamos tentar entender melhor o porque sofremos.

        Porque sentimos dor? 

A dor é uma sensação que se manifesta quando algo de errado ocorre em nosso organismo por meio de estímulos enviados pelos nervos ao cérebro e esse, por sua vez, envia os estímulos ao córtex motor para que esse libere alguma reação. A reação liberada pelo córtex motor é enviada para o local da dor por meio dos nervos.

              A sensação de dor é determinada em um indivíduo a partir das sensações que sentiu em seus primeiros anos de vida, ou seja, a primeira lesão que estimulou seu organismo a reagir liberando tal sensação foi determinante para a percepção da mesma. Dessa forma, pode-se dizer que a dor é uma sensação individual e subjetiva.Fonte: Mundo Educação

O que o ponto acima está afirmando? Está afirmando que a dor física não tem qualquer ligação com Deus. Metade do mistério do sofrimento resolvido. Porém se  a Dor física não tem ligação com Deus, e o sofrimento provido pela dor emocional, não teria alguma coisa a ver com o sobrenatural como o Papa João Paulo II pode afirma o que diz? O fato é que ele tem apenas a crença em questões sobrenaturais, e não possuí qualquer evidencia que esteja ao favor de algo sobrenatural. 

Alguns teóricos e estudiosos do comportamento humano e animal esclarecem que a emoção é um importante mecanismo fisiológico de sobrevivência da espécie, da vida.

 Os neurônios são células cerebrais constituintes do sistema nervoso. Para um impulso nervoso se deslocar de um neurônio a outro - a sinapse - faz-se necessário a presença entre eles de substâncias chamadas neurotransmissoras. Nesse processo podem ocorrer reflexos para determinadas regiões de nosso corpo, onde temos a sensação de que o que sentimos é produzido no próprio local. Um aperto em nosso peito devido a uma paixão levava os antigos a acharem que a sede de nossos sentimentos amorosos era no coração...

A depressão caracteriza-se por uma baixa atividade neurônica devido à falta de substâncias desse tipo, como, por exemplo, a serotonina. O ansiolítico atua aumentando o efeito de neurotransmissores inibitórios da resposta nervosa, como o ácido gama-aminobutírico - GABA. A ansiedade, então, grosso modo, é um estado emocional no qual os neurônios têm suas atividades exageradas.

Fonte Psicologado Clique Aqui
Fonte Definição de emoção Clique Aqui
Fonte de Onde nascem as Emoções Clique Aqui
Fonte a Base Material de nossos sentimentos Clique aqui

       Bem, chegamos a um ponto ao qual descobrimos que Deus não é necessário para explicar nossas emoções ou o que sentimos. São processos naturais que podem ser muito bem explicados. O bom é que a ciência tem evidencias sobre está questão porém a religião não possuí evidencias ou objeções adequadas a questão de nossas emoções ou sentimentos. O prazer e a dor, permite a sobrevivência, a reprodução e principalmente ajuda a melhorar a qualidade de vida da espécie. Essa é a nossa programação. O sofrimento não precisa de uma explicação sobrenatural, já que uma vez que nossas emoções são o centro de nosso universo interno, obviamente diremos o que é ruim ou não.

         Eis uma lista de coisas que consideramos ruim em qualquer lugar baseado em nossas emoções primárias e na implicação que oferece em questões como sobrevivência, reprodução e Qualidade de Vida.

         > A Morte: é vista como algo negativo por ter ligações com a dor e também pelo fato de perder todo o prazer que temos em vida. Além de gerar o medo e a necessidade de viver bem o pequeno período de vida que temos, também gera necessidades na questão existencial, ou seja, a morte nos leva a buscar padrões que faça nossa vida ter algum sentido e assim gerar o conforto e esperança, assim como o sentimento de certeza. O que Gera naturalmente o equilíbrio emocional e a vida do individuo passa a ter sentido e consiga viver sem o medo da morte.

         > Perder parentes: por mais que a história de Jó seja interessante, é uma demonstração do que consideramos negativo ou positivo. Perder uma família ou o que amamos é ruim, não pelo fato de ser ruim, pois se olharmos para o universo encontremos uma indiferença muito grande, porém como temos emoções nos conectamos com objetos, animais e pessoas, essa emoções geram necessidades e nos permite diferenciar uma pessoa da outra. Isso quer dizer que nossas emoções são intensificadas mais para pessoas importantes como pai, mãe, irmão, familiares ou amigos próximos, do que para pessoas que não conhecemos. Porém ao mesmo tempo que nossas emoções permite que nos conectamos profundamente com alguém, ao perdemos essas pessoas pelo fato de estarmos conectados profundamente, nosso sofrimento terá basicamente a mesma intensificação, ou seja, iremos sofrer de forma profunda.

       Então, sofremos porque deus permite ou por questões naturais?

       Neste caso temos que nossas emoções, nos indica o que é sofrer e que o sofrimento pode ser explicado através de processos e Atividades Cerebrais que não possuem qualquer contato com o sobrenatural, ou seja, é bem natural. Novamente temos a questão do que a religião ensina contra aquilo que a Ciência demonstra. A Bíblia e a ciência não estão em harmonia. São os religiosos que dizem que a religião e a Bíblia não estão em conflito, porém não se vê nenhum cientista que se preze dando suporte a este tipo de questão e favorecendo o que o religioso diz. Principalmente os cientistas que trabalham com as traduções da Bíblia.

     13. Agora eis uma questão, porque necessitamos encontrar um padrão no mundo ao nosso redor? Novamente a ciência explica.

          Clique Aqui para ser direcionado ao estudo de uma Psicologa que demonstra que nós buscamos sentido para nossas vidas e explicar o mundo ao nosso redor tudo por um motivo: Encontrar Equilíbrio Emocional. confira. Quando as pessoas acham que suas vidas estão fora de controle, Deus as ajuda a dar sentido as coisas.

          Caso não queira assistir o vídeo temos o texto. Basta Clicar aqui para ser redirecionado

    14. Então Deus não nada a ver com o sofrimento e com a alegria de minha vida?

     Quando ganhamos na loteria ou perdemos, quando passamos no vestibular ou não, quando compramos a casa que sempre queremos ou nossa casa foi destruída por causa da chuva, ou pelo fato de termos alguma doença ou não termos nenhuma, em nenhum caso é necessário Deus para a explicação.

     Os Religiosos por terem na cabeça que deus é o responsável por tudo, então eles vão dizer que se conquistam alguma coisa foi porque deus quis e se não conquistam alguma coisa foi porque deus não quis. Este tipo de postura tem a intenção de encontrar um padrão em tudo baseado naquilo em que se acredita. Assim encontrando o conforto que necessita baseado em sua crença.

     Porém está é uma posição muito fraca, pois ignora o principio de que toda reação tem uma reação de igual ou maior intensidade. Isso quer dizer que baseada nesta Lei deus não é necessário. Se você estuda para ser um excelente profissional e se esforça demais para isso, existe uma enorme chance de conquistar seus objetivos, quer deus esteja te apoiando ou não. Isto quer dizer que irá alcançar seus objetivos por seu mérito e não porque Deus quer. Se acontece um acidente de carro, o mesmo não aconteceu porque Deus quis mas existem diversos motivos racionais que poderia ter levado a pessoa a bater o carro contra outro carro.

       Deus não é necessário para explicar o porque sofremos. Não é necessário para  explicar o porque você quase morreu por ser picado por um mosquito da dengue e muito menos é necessário para explicar o porque alguém morreu pelo mesmo problema. Algumas pessoas perdem enorme tempo tentando descobrir o porque ela sobreviveu e a outra morreu, ou querendo entender o porque deus permitiria que uma criança inocente ficasse com câncer maligno. As pessoas buscam compreender questões simples de compreender, porém como a resposta geralmente não as agrada, elas preferem acreditar em outro padrão e colocam Deus aonde não precisa.

       Existem muitos motivos para Deus fazer parte da vida de alguém, porém não importa o motivo pode ser muito bem explicado, incluindo as próprias EQMs e dia diversidade, mesmo que a ciência não esteja terminado seus estudos sobre essas questões, então a dúvida da ciência sobre algo pode gerar a duvida em alguém e essa pessoa desejara buscar um padrão e encontrará Deus.

      Porém é justamente nos momentos aos quais não temos controle da situação, tentamos encontrar um significa ou um padrão que explique a situação.

     15. Se Deus não é necessário para explicar o sofrimento, então porque o meu pastor, padre ou o povo de Israel utilizavam Deus como principal resposta para o sofrimento e para o mal?

        Devemos levar em consideração o contexto histórico. Essas histórias foram contadas em uma época aonde o povo não possuía nem um pouco o conhecimento moderno. Eles não sabiam como funcionam as emoções, eles sentiam e acreditavam que era provida de Deus, pois a melhor resposta que eles possuíam para os mistérios da vida era deus. Por isso que os religiosos mesmo nos tempos atuais ainda dizem que Deus é o responsável por algo ou permite algo, pois eles estão se baseando em um conhecimento ultrapassado para tirarem conclusões.

      Ou seja, eles buscavam encontrar um padrão que explicasse tanto suas vidas, quando o mundo a seu redor, porém a cultura cristã não foi a única a tentar, existem centenas de explicações para a vida e também explicações para o mundo, uma pior que a outra. Se levarmos em consideração que nenhuma delas possuí evidencias, ou seja possuem apenas a crença, como podemos saber se alguma delas é verdadeira? O único jeito é utilizando a ciência e tentando encontrar evidencias que torne uma mais plausível que a outra e ir descartando uma a uma. Porém a ciência descartou todas as possibilidades baseadas em questões sobrenaturais. Porém os religiosos não aceitam essas respostas facilmente e em muitos casos nem mesmo aceitam.

      16. Sem Deus, qual o sentido de nossa existência?

      Se a nossa existência não passa de processos e atividades cerebrais, até mesmo a crença em deus é baseada nesses processos. O que demonstra que o argumento pessoal é falso. O Sentido da Vida é viver. Não importa se seja viver para Deus, viver por deus ou por qualquer outra questão, o sentido de nossa existência é a vida e tirar o melhor dela. Isso faz nosso pouco tempo na terra ser muito valioso, o que nos leva a nos preocupar ainda mais com problemas como qualidade de vida, pobreza, conscientização, lutar contra qualquer preconceito ou discriminação. Porém o fato é que, muitas pessoas não conseguem viver com a realidade do universo e acabam tendo a necessidade de se conectar com algo que lhes traga controle sobre suas vidas. Essa respostas geralmente são questões sobrenaturais como um deus para criar o universo.

     Muitas pessoas possuem dificuldade em aceitar viver sem Deus, e assim possuem um medo do qual imaginam que se viverem sem Deus, vão cometer atrocidades, serão pessoas ruins e principalmente entrarão em desespero com sua existência e poderão tirar sua própria vida. Algumas pessoas não aguentam a realidade, por isso necessitam neta situação de uma realidade subjetiva, ou seja Deus.

       17.  O que aprendemos até agora?

        Trilhamos um enorme caminho para chegar até este momento. Aprendemos:
        (A) Que no princípio deus se satisfez com o que criou e não criou todas as pessoas boas, como é mal interpretado por aí.
         (B) Descobrimos que um deus totalmente bondoso não tem qualquer base Bíblica
         (C) Descobrimos que o caráter do Deus Bíblico possuí o mal e o bem, e não somente o bem.
          (D) Deus possuir o mal em seu caráter é a melhor explicação para a maldade feita por ele mesmo
         (E) Descobrimos que o problema do mal e do sofrimento é uma estratégia religiosa, da qual somente existe no mundo deles.
          (F) Que a ciência possuí melhores explicações que a religião e principalmente que o conhecimento dos povos contidos da Bíblia a muito tempo estão ultrapassados.

         Todos os dados com fontes confiáveis, incluindo a própria Bíblia em seu devido contexto.

       18. O Problema Moral: Deus está acima da moralidade ou a moralidade que foi dada aos seres humanos Deus também a prática?

        Segundo a própria Bíblia, Deus não vai contra sua própria Natureza. Então por exemplo se deus comanda e diz uma determinada ordem, o próprio Deus não pode ir contra ela, pois estaria indo contra sua própria Natureza. Deus não faz nada que contradiga a si mesmo ou sua natureza. As Leis Criadas e Mantidas por Deus fazem parte de sua natureza, como o mesmo poderia quebrar sua própria Lei e ir contra sua natureza boa e Perfeita?

       A Própria Bíblia diz que a palavra de deus é boa, eterna e dura para sempre. Porém está frase somente faz sentido dentro de uma determinada crença. Basicamente em qualquer crença, a ideia das Leis Divinas são a mesma. Ou seja, muitas Regras e Leis se baseiam nesses Deus ou criadas por esses Deus. De fato a palavra de deus irá durar para sempre, já que marcou a história por milênios e irá continuar a marcar e manchar a história por muitos milênios ainda por vir.

        Primeiramente que o problema moral não exista fora dos meios religiosos, são os religiosos que nos atacam dizendo que não possuímos moralidade ou ética, ou que não podemos ser bons sem Deus. Confira o Vídeo abaixo:


        Eles acreditam tanto em Deus, que além de não possuírem evidencias para sua crença, se posicionam no ataque, da qual é a melhor estratégia como um último suspiro de socorro tentando salvar a própria crença. Eles possuem poucos recursos para demonstrarem que a crença em Deus ainda é válida. Então cabe a nós dar o último golpe de misericórdia e acabar com este problema de vez. Utilizam a própria Crença em meios ao qual a crença não existe ou não tem influência. Assim tentar impor suas vontades perante todo nós. Porém será que a ciência explica de forma diferente questões morais e éticas?

      Para resolver o problema moral e o da maldade ao mesmo tempo, é necessário compreender melhor a natureza de Deus e se essa natureza muda. Se a natureza de deus muda, então a mesma não pode ser perfeita. Então deduzimos que a natureza de Deus é perfeita, ou seja, não falta alguma coisa para ser perfeita e não precisa acrescentar nada.

    Isso gera algumas Implicações (A) Deus não muda de opinião ou posição baseada em sua natureza perfeita (B) O Mesmo não pode se arrepender ou mudar de posição baseada em suas emoções. Isso implica em uma natureza perfeita, justa. O que também gera Leis e Regras Perfeitas e justas.

      Se Deus não vai contra sua natureza então o mesmo não se coloca acima de sua própria Lei. Se Deus se coloca acima de sua própria Lei o mesmo não pode ser considerado como justo. somente um Ditador ou Tirano ignora suas próprias Leis e Regras, passando por cima de sua natureza para impor sua vontade sobre seu povo e demonstrar que é supremo em todos os aspectos. Somente um ditador agiria desta forma, porém um ditador não é justo e se coloca em cima de suas Leis, ou seja, passando por cima de sua natureza e de suas Leis justas para satisfação própria. Porém, Deus como um ser justo jamais passaria por cima de sua própria natureza justa e boa, não importa a situação Deus jamais mudaria sua natureza. Se ele mudar sua natureza, sua natureza é duvidosa e não merecedora da justiça e da perfeição, pois tudo o que deus faz neste caso não seria perfeito e naturalmente não seria justo.

    Deus não pode pedir algo que seja moralmente incorreto para os homens fazerem, pois se é imoral para os homens também é imoral para Deus.

    Em nenhum momento na Bíblia é descrito que a moralidade divina é diferente e está muito além da humana. Porém baseado em que o próprio Deus diz que faz o mal e o bem, ambos como o mal e o bem que conhecemos, como o de Jó, e baseado que o próprio Mal faz parte do caráter de deus assim como o bem, e que Deus tem controle sobre o mal e o bem, a dedução lógica é que a moralidade da qual deus possuí é a mesma que a nossa. Deus não se colocaria em uma posição da qual as pessoas poderiam questionar a moralidade divina. Então se Deus entregou os 10 mandamentos, tais regras devem ser as mesmas no céu. Isto não quer dizer que a punição utilizada no antigo testamento será mantida, já que Jesus mudou a punição por quebrar a Lei, Jesus jamais mudou a Lei. O mesmo disse:

   'amarás o próximo como a ti mesmo e amarás Deus de todo seu coração'

   Amarás a deus significa respeitar os 4 primeiros mandamentos e respeitar o próximo significa respeitar os 6 mandamentos para com o próximo. Amor sem regras é loucura, porém amor com regras se torna ideal. Jesus não punia com a morte aqueles que transgrediam as Leis, ele oferecia perdão ao invés de apedrejar alguém. Talvez essa posição de ir contra o sistema imposto levou Jesus a morte. Mesmo que jesus não queira, o mesmo estava quebrando a Lei da época. Assim como diversos outros ativistas que morreram por sua causa, Jesus também foi morto por tal motivo. 

    Pode-se dizer que baseada nas Leis da época Jesus não morreu inocentemente. Aos nosso olhos hoje, podemos dizer que ele morreu como inocente por defender aquilo que aceitamos como certo hoje em dia, porém se você estivesse na época de jesus e segui-se o sistema, provavelmente iria se posicionar contra Jesus e não a favor dele. Assim como se você for pregar de Jesus em países aos quais utilizam a pena de morte e punições severas para quem lê ou utiliza a Bíblia. Você iria morrer e teria em sua mente que estava fazendo o certo, porém dentro daquele sistema específico você estaria fazendo o errado e estaria indo contra as Leis e Regras do sistema e por isso iria pagar talvez com sua vida por tal transgressão. Está foi a razão de Jesus ter pago com sua vida. Mesmo que digam que ele não tinha cometido erro algum, poucos percebem de fato que o mesmo ia contra as Leis e Regras do sistema da época. Uma hora ou outra, iriam encontrar uma razão para acabar com ele, assim como diversos ativistas forma mortos ou perseguidos.     

    Para concluir esta parte, Deus jamais se colocaria em uma posição que arriscasse ser visto como injusto, imoral. Deus jamais colocaria suam imagem em risco, nem a curto prazo, médio prazo ou longo prazo. Ele não pediria para matar alguém, se matar alguém fosse contra sua natureza. Ele não pediria para alguém transgredir sua Lei, pois se o fizer seria injusto e suas Leis imperfeitas, e naturalmente a Bíblia cairia como um todo, pois as Leis de Deus seriam imperfeitas e injustas e seriam uma vergonha para toda a humanidade. Deus jamais correria este risco. 

    19. Quem é você para julgar a Deus?

     Você acha que Deus precisa de você como advogado do mesmo? Deus não precisa de nada de você, e muito menos que você o defenda. Se Deus vai julgar tudo, quem tu pensas que és para me julgar? Na mesma moeda que julgar, serás julgado.

      A partir de agora iremos entrar em um guerra de contextualização na Bíblia, uma guerra para compreender se (A) o deus do antigo testamento é justo ou vai contra suas própria natureza e (B) se o Deus do novo testamento age contra sua própria natureza ou se é justo e bom, e assim entraremos no terreno (C) que será utilizado para demonstrar a base do argumento moral e (D) invalidar o mesmo. 

     Para entendemos a moralidade divina, teremos que colocar Deus no banco dos réus. Somente Depois poderemos utilizar a ciência e suas descobertas sobre a moralidade e ética. 

   20. De quem é o problema com a moralidade?

    O problema moral não existe em um mundo ao qual a religião não exista, ou seja, eles utilizam a crença como forma de impor que não existe moralidade sem deus. Porem surge alguns problemas como não demonstrar como os valores morais objetivos estão diretamente ligados com deus e quais seriam estes valores morais objetivos. Para o argumento teísta sobre a moralidade os mesmo devem demonstrar que:

    (A) se existem evidencias da existência de deus, pois isto seria o suficiente para dizer que a moralidade é provida de Deus. Sem evidencias, não é possível fazer tal ligação. 
   (B) porém pode-se tentar utilizar o argumento moral de forma indireta, ou seja, ao invés de evidenciar a existência de Deus, evidenciar que o argumento moral está relacionado com deus o que nos levaria a concluir  a existência de Deus. Uma coisa implicaria a outra.

      O problema é que até agora não apareceu alguém capaz de ter tal evidencia. Nem CS Lewis, nem William Lane Craig. Isto quer dizer que querendo ou não, seremos obrigados a utilizar a ciência para verificar as premissas no argumento moral se mantêm. 

    21. Qual a história do povo de Israel e qual o nível científico que eles possuíam?

     Algo que torna muito difícil a credibilidade do argumento moral, é que ele tem bases religiosas. Isto porque, não importa o Deus que esteja sendo defendido, as Leis e Regras utilizadas por esse Deus, será vista como moralmente correta. Neste caso, como estamos falando do Cristianismo, então as Leis seguidas são baseadas exclusivamente nos 10 Mandamentos. Não existe argumento moral cristão que não seja provido da base cristã, ou seja a Bíblia. É essa Lei moral que eles querem que aceitemos. 

     Certos problemas surgem para que aceitemos tais Regras e Leis. 
     (A) Qual o nível de conhecimento do povo de Israel e como surgiram tais Leis
   
     O povo de Israel viveu a um bom tempo atrás, cerca de 4 mil anos. O nível de conhecimento da nação de Israel, nem de longe chega perto dos tempos modernos. Muita coisa mudou desde aquele tempo, principalmente que a ciência ganhou vida.

    O povo de Israel utilizava muito a palavra 'Deus' como meios políticos ou para manter uma determinada crença. Deus era utilizado para explicar a chuva e a seca. Era utilizado para explicar o arco íris, assim como o sofrimento e a morte. neste ponto sabemos que o Povo de Israel não tinha nem de longe o conhecimento moderno. Eles explicavam o mundo de forma fácil.

    Um dos exemplos mais interessantes são os 10 mandamentos. Moisés foi criado pelo Faraó no Egito. O mesmo foi criado como um filho. Conheceu as Leis e Regras do Egito. Ele ganhou um posição muito favorável em tal reino. Quando o mesmo surgiu com os 10 mandamentos, então foi necessário que o povo acreditasse que as Leis foram escritas por Deus, quando na verdade foi escrita por um homem. Os 10 pontos referidos em Êxodo 20, não necessidade de Deus para explicar.

     O povo de Israel, mesmo quando preso no Egito já seguiam em muitos aspectos um único Deus, mesmo que muitos dentro do povo de Israel também adoravam outros Deuses. Quando Moisés quebrou a primeira tábua dos 10 mandamentos, é muito provável que as Leis ali impostas não excluía explicitamente outros deuses. Essa foi a razão de obrigar a alguns a tomarem ouro derretido por adorar outros Deus. Então Moisés subiu novamente e começou a fazer outra tábua de mandamentos. Nessas tábuas estavam agora certas Leis específicas em relação aos Deuses. Assim surge os 4 mandamentos a favor de um único Deus. Como:

     > Não terás outros deuses diante de mim
     > Não utilizaras o nome do teu Deus em vão
     > Não farás imagem de escultura
     > Seis dias trabalharás mas no sétimo descansará. 

      Essas Leis não foram criadas sem uma razão, podemos ver que as razões são específicas, ou seja, não terá outros deuses diante de mim, surge da necessidade pois o povo de Israel estava adorando outros deuses por causa do tempo que ficaram no Egito. O mesmo também ocorreu mais tarde no cativeiro da Babilônia e por isso existe a frase 'deixe o que é da babilônia na babilônia'. Não farás imagem de escultura, pois o povo utilizava imagens para adorar, e isto a afastava ainda mais do Deus de Israel e assim as afastava das raízes que o povo possuía. O Mandamento para trabalhar 6 dias e descansar no sábado é utilizado como meio de manter as raízes culturais, assim como não ficar utilizando o nome de Deus em vão, pois era assim que faziam enquanto no cativeiro do Egito.

     Nenhum desses mandamentos estão ali por acaso. O mais interessante é que o tempo que Moisés gastou editando as tábuas é o suficiente para um homem escrever os mandamentos em uma tábua de pedra. Deus nem mesmo gastaria 1 segundo para fazer as tábuas, porque moisés demorou cerca de 30 dias? A resposta é óbvio, o mesmo escreveu o mandamentos. e de fato baseado no que ele fez para salvar o povo e baseado no conhecimento que ele possuía no Egito, não é necessário invocar Deus como resposta, quando é óbvio quem escreveu os 10 mandamentos.

     Assim como o povo acreditava que a chuva era bençãos de Deus e a seca era maldição, também utilizavam Deus como principal responsável pelos 10 mandamentos. Assim diversos homens ganharam um patamar de Grandeza, de poder e influência. Por isso que famílias eram mantidas no poder, pois acreditavam que essas famílias tinham algo de especial, assim como os Sacerdotes ou profetas.

    Este primeiro ponto é para esclarecermos de onde é provido os 10 mandamentos e quem de fato os escreveu. Sabendo que os 10 mandamentos não são providos de Deus, sabemos que não existe forma de dizer que os deveres morais são providos de Deus. Como disse anteriormente, o povo de Israel é apenas mais um no meio de vários outros, e é esperado que grupos se distanciem um dos outros e criam suas próprias raízes, crenças e Deuses.

     Porque devemos aceitar o povo de Israel como verdadeiro quando olhamos o mundo e principalmente a descendência humana, temos diversas criações de deuses, em locais tão distantes sem conexão aparente? Porque nós que não estamos envolvidos com uma crença de um povo que tinha pouco conhecimento a seu redor, como poderíamos dar crédito a eles se não for através da Fé cega? Antes dos cristãos saírem dizendo que nós não temos moralidade ou não temos uma base moral objetiva, eles deveriam se perguntar de onde é provido a própria moralidade ao invés de saírem aceitando que deus existe e evitar questionar que as Leis e Regras do povo de Israel não necessitam de deus para explica-las assim como não é necessário Deus para explicar o sofrimento, a dor e muito menos necessário para explicar a chuva ou a seca.
 
      Como podemos dar crédito a um povo assim, aonde o conhecimento era tão pouco e simples? Porque grandes mentes como CS Lewis, William Lane Craig não nos explicam o surgimento dos 10 mandamentos adequadamente?

     22. O problema moral explicado pela ciência já foi resolvido e você pode encontrar a resposta Clicando Aqui.

     
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Item Reviewed: Príncipios do conhecimento: Resolvendo o Problema Moral, do Mal e do Sofrimento Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli