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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Segredos da Mente VI - Porque os animais não acreditam em Deus?



Apresentada por Morgan Freeman, "Através do Buraco de Minhoca" explora os mistérios mais profundos da existência — as perguntas que intrigam a humanidade desde o seu surgimento. Do que somos feitos? O que havia antes do princípio? Estamos realmente sós? Existe um Criador? Tais indagações foram objeto de análise das mentes mais brilhantes da humanidade. Hoje, a ciência evoluiu ao ponto onde fatos e evidências concretas podem ser capazes de nos fornecer as respostas.

VI –  Porque os animais não acreditam em Deus?

Em todas as civilizações terrenas, as pessoas praticam rituais religiosos. Budistas entonam hinos. Hindus criam formas em Giz. Os cristãos Batizam.

Os cientistas acreditam que nosso comportamento espiritual decorre de nossa inteligência avançada. Se isso for verdade, outros seres inteligentes vivenciam Deus?

Danny Povinelli da Universidade de Lousiana é perito renomado mundialmente em psicologia comparada. Ele é um cientista meticuloso que estuda intimamente a mente dos chimpanzés.

Eu me interessei por chimpanzés aos 14 anos. Li todos os trabalhos sobre como usam a linguagem de sinais e fazem coisas incríveis com ferramentas. Eu os considerava como crianças peludas que não podiam falar, a versão cientifica era que tinham autoconsciência. Para um adolescente introspectivo, significava que devia haver outro organismo pela terra que fazia as mesmas perguntas existenciais que eu sobre o que significava estar vivo.

Para Danny, a pergunta existencial mais importante que um ser pensante poderia fazer era: Existe um Deus?

Quando ele se tornou um cientista criou um série de testes para explorar a diferença entre a forma que chimpanzés e o homem encararem o mundo.

Faremos um pequeno teste com um objeto curto e outro comprido.  Veremos se Billy (chimpanzé) sabe qual deles deve usar para pegar a bala no centro da mesa ou ao menos puxa-la par poder pega-la. Como esperado Billy sabe como usar o comprido para pegar a bala no centro da mesa ao invés de se utilizar da menor e não pegar a bala no centro da mesa.

O chimpanzé Billy, sabe, de cara, que apenas a régua mais comprida alcançara os doces. As réguas curta e comprida são diferentes para ele. Para os chimpanzés nem todas as ferramentas são fáceis de se diferenciar quanto é para nós.

Um teste foi feito. Nesta experiência o objetivo é esmagar uma noz com um dos dois blocos. Os blocos parecem idênticos, mas na verdade tem pesos diferentes e são colocadas em duas almofadas.

A criança ao ser questionada se ela sabia com qual deveria quebrar a nós, imediatamente respondeu que sim. A criança respondeu que o peso correto era aquele que tinha afundado mais uma determinada almofada do que o outro peso.

Agora, é a vez do chimpanzé billy, para resolver o mesmo problema. Billy pegou o mais leve  e tentou quebrar a noz mas não conseguiu.

A capacidade de entender que objetos tem características ocultas, como o peso, parece estar além dos chimpanzés.

Mas e quanto a entender que outros seres humanos tem algo oculto sob seu crânio?

Os chimpanzés conseguem pressentir a mente de outra pessoa?

A teoria da mente é a capacidade de se identificar com os outros e imaginar como seria estar na perspectiva de outra pessoa de certo ponto de vista.

Um chimpanzé como Billy pode se aproximar de alguém, gesticular, olhar nos olhos e pedir biscoitos, ou um doce, mas será que Billy entende que alguém pode vê-lo, que existe uma experiência visual interna¿
Danny veio com outra experiência para testar se os chimpanzés possuem a teoria da mente. Ele mostra a Billy dois óculos escuros. Os azuis são normais. Pode-se enxergar bem com eles. Os amarelos são obscurecidos na parte interna. Quando billy os coloca fica totalmente cego.

Danny, pede para dois participantes sentados em um sofá com uma corda no chão que impede de o chimpanzé tocar nos participantes. Ele pede aos participantes para colocarem os óculos. Um coloca o amarelo e o outro o azul. A intenção com este teste é tentar ver se o chimpanzé sabe de quem se aproximar para conquistar a recompensa (guloseimas) e saber se ele sabe que apenas a pessoa com óculos azul de fato pode vê-lo.

O chimpanzé se aproxima do participante com os óculos amarelos e estende a mão algumas vezes sem obter sucesso. Mesmo os chimpanzés distinguindo facilmente as cores dos óculos, e sabendo que os amarelos são escurecidos. Danny descobriu que Billy se aproxima de forma aleatória dos alimentos. Os chimpanzés não parecem saber ou ligar que os outros seres são seres conscientes.

Mas o ser humano apresenta uma teoria da mente desde cedo. E no mesmo teste a criança rapidamente identifica quem pode lhe entregar os doces e quem não pode.

Entre os 3 a 5 anos de idade, as crianças consolidam o jeito humano de encarar o mundo, de que há características dele que estão ao alcance das mãos. Tato, odor, audição, olfato, visão. E que também existe um mundo abstrato que liga todas essas coisas, como força, estados mentais.

Diferentemente, independente da idade do Chimpanzé, mesmo os chimpanzés adultos não apresentam tal avanço.

Dividimos nosso planeta com chimpanzés e cerca de 9 milhões de espécies. Danny acredita que apenas Homo sapiens é capaz de acreditar em Deus. Pois a capacidade de perceber uma consciência divina exige uma teoria da mente, que somente nós possuímos.

Os chimpanzés não têm rituais. Não tradições culturais transmitidas relativas a adoração ou prece. Eles compartilham muitas habilidades nossas, mas a mente humana tem algo diferente.

O cerne da experiência religiosa não apenas pressentir essa mente divina, mas também comunicar-se com ela.


Deus realmente responde as nossas preces?ou é tudo criação de nossa cabeça?

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Item Reviewed: Segredos da Mente VI - Porque os animais não acreditam em Deus? Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli