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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Segredos da Mente IV - Experiência Extracorpórea



Apresentada por Morgan Freeman, "Através do Buraco de Minhoca" explora os mistérios mais profundos da existência — as perguntas que intrigam a humanidade desde o seu surgimento. Do que somos feitos? O que havia antes do princípio? Estamos realmente sós? Existe um Criador? Tais indagações foram objeto de análise das mentes mais brilhantes da humanidade. Hoje, a ciência evoluiu ao ponto onde fatos e evidências concretas podem ser capazes de nos fornecer as respostas.

Parte IV - Experiência Extracorpórea

Existe uma realidade além do mundo que vemos? Lugar onde Deus e os espíritos vivem?

Alguns acham que viram esse mundo invisível em uma experiência extracorpórea. Esse fenômeno é a prova da existência de Deus?

O Neurologista Olaf Blanke tenta descobrir o que realmente acontece em uma experiência extracorpórea.

A principal características do fenômeno Extracorpóreo é que ele é sentido como real. É altamente espiritual. Pense bem. A gente se sente dissociado, sua mente ou nossa experiência está fisicamente separada do nosso corpo.

Como isso é possível? Não faz sentido.

A maioria das pessoas que sofreu uma experiência extracorpórea, relata terem sido levadas para um reino oculto. Mas Olaf desconfia que essas viagens ao além só ocorrem dentro de nossa cabeça. Porque ao diagnosticar uma paciente epilética para tratamento, ele enviou uma corrente moderada a eletrodos implantados no cérebro e causou sem quere, uma experiência extracorpórea. Por alguma razão, nosso cérebro consegue fazer o mesmo com pessoas que passam com essa experiência sem a necessidade de uma corrente exterior moderada de eletrodos fossem direcionadas a seu cérebro. Isso pode acontecer em um sonho, em uma Experiência de Quase Morte.

A pessoa teve a impressão de estar no teto da sala de estimulação e a olhar para baixo, vendo a si mesma, seu corpo, além das pessoas a seu redor.

Olaf enviou uma corrente estimulante moderada a junção temporopariental da paciente, ou JTP. Essa representação corporal automatizada, quando tal região foi estimulada na paciente, não conseguia combinar onde ela via seu corpo e onde o sentia. Essa representação incoerente pode levar a uma experiência extracorpórea.

A JTP é o navegador do cérebro. Como um capitão de um submarino que não pode ver para onde ele se dirige mas depende de medições indiretas de sua posição, como leitura da pressão da água e ruídos do sonar.

Se os dados que chegam à JTP sofrerem interferência, o sistema de navegação pode ficar confuso. A JTP pode dizer que estamos de cabeça para baixo ou em algum lugar que não esteja.

Se sua hipótese estiver certa, Olaf notou que as experiências extracorpóreas podem ser induzidas em qualquer cérebro, epilético ou não, mexendo-se com os sentidos das pessoas. Para obter esse efeito em alguém saudável sem implantar eletrodus, Olaf montou um laboratório de realidade virtual de ponta.

A realidade virtual nos dá a possibilidade, em laboratório, de dissociar o tato da visão do corpo participante.

Nesta experiência, o participante fica de pé em frente a uma linha. Depois eles colocam um capacete no participante e o participante seguirá as instruções que aparecerem na tela.
O participante vê a imagem de uma câmera colocada atrás da cabeça. Ela sente uma carícia suave nas costas, que está sendo estimulada com um pedaço de plástico, próximo a seu corpo. Mas ver a carícia como se o seu corpo estivesse a dois passos a frente, ao invés de estar no lugar onde o participante foi designado a estar.
O cérebro é exposto a um conflito espacial, expostas prolongadamente a esse conflito, as pessoas começam a se identificar com o avatar em vez de com seu corpo físico.

Quando é pedido para os participantes saírem de onde estão sem tirar o capacete, e depois é pedido par voltarem para o lugar original do qual estavam anteriormente, as pessoas nunca terminam na sua posição original, mas dois passos a frente, precisamente onde seu avatar virtual parecia estar.

Opinião do participante: A sensação é muito estranha no começo, mas muito agradável. É como se minha mente, como se meu corpo fosse o que vejo, o que é meu corpo, mas é como seu eu estivesse em outro lugar do que onde eu estou.

Quando Olaf realizou essa experiência com a voluntária usando o sensor eletroencefalográfico, ele descobriu que a junção temporoparietal ficava altamente ativo.

A JTP esforçava-se para criar uma realidade coerente a partir do conflito sensorial e o resultado era a sensação de que ela estava fora de seu corpo.

Olaf Acredita que quanto temos experiências extracorpóreas, não saímos de nosso corpo e as entidades que sentimos são apenas fantasmas do cérebro. Mas os fiéis pressentem Deus em suas vidas todos os dias, não apenas nesses momentos raros e intensos.


Muitos de nós veem a mão de Deus, moldando constantemente o mundo ao nosso redor. 

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Item Reviewed: Segredos da Mente IV - Experiência Extracorpórea Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli