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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Segredos da Mente X - Deus - Realidade ou Cópia da Realidade



Apresentada por Morgan Freeman, "Através do Buraco de Minhoca" explora os mistérios mais profundos da existência — as perguntas que intrigam a humanidade desde o seu surgimento. Do que somos feitos? O que havia antes do princípio? Estamos realmente sós? Existe um Criador? Tais indagações foram objeto de análise das mentes mais brilhantes da humanidade. Hoje, a ciência evoluiu ao ponto onde fatos e evidências concretas podem ser capazes de nos fornecer as respostas.


Deus - Realidade ou Cópia da Realidade


O intuito deste artigo, é ajudar as pessoas a terem um melhor entendimento, de como nosso cérebro trabalha para criar tudo aquilo que acreditamos, somos e desejamos ser.

Hoje o assunto que iremos tratar é sobre a realidade e como sabemos que algo é real.

O que é real pode ser escrito da seguinte forma:

Ø     Através dos nossos sentidos: Audição, visão, tato, olfato e paladar.
Ø     Através dos nossos sentimentos, emoções e sensações.


Muitas pessoas possuem grandes problemas em relação ao que iremos abordar aqui.
Como nosso cérebro vê a realidade?Vê o mundo Real?

Imagine por um momento que está na rua, vendo os carros, pessoas, animais passarem. A primeira vista você diz que o que está vendo é real, mas não levamos em consideração que o que estamos vendo não é a realidade e sim uma cópia da realidade. Isso porque tudo o que seu cérebro vê, ele o vê como uma imagem. Através de processos ele identifica a cor, possivelmente a velocidade, marca, rodas, vidros, essa é a imagem que ele tem que processar em primeiro lugar.

Depois os outros sentidos entram para confirmar se o que você está vendo é realmente a realidade. Então, para confirmar, utiliza-se o olfato, o som que os automóveis fazem que podem ser diferente de um para o outro, o gosto em seu paladar que lembre que aquilo é um automóvel, e por fim o tato.

Muitos acreditam que nossos sentidos fazem aquele carro ser real, mas novamente nosso cérebro é capaz de fazer uma cópia dos sentidos. Você de fato está sentado em um banco vendo os automóveis, pessoas passarem em sua frente, você não está tocando o carro, provavelmente nem sentido o cheiro de gasolina, mas mesmo assim, seu cérebro, se utilizou de todas essas informações, para te dar a informação exata que aquele automóvel é real, ou faz parte do mundo real.

Através deste exemplo, podemos concluir que Nosso cérebro percebe a Realidade de duas formas: Através do que é Real e através de uma cópia do que é real, que fica guardada em seu banco de dados.

Agora vamos complicar um pouco as coisas. Vamos supor que você tenha um sonho. Este sonho parece muito real. Você pode tocar as coisas em seu sonho, sentir o gosto, sentir o vento, ouvir. Mas não apenas isto, agora quando você acorda você lembra das sensações e emoções que estavam em seu sonho.

Como isso é possível?

A resposta mais simples e lógica, é que seu cérebro fez uma cópia do que seria a realidade, copiando os sentidos, mas não apenas isso, copiando a realidade em si, como o chão embaixo de seus pés é sólido como na realidade, você raramente atravessa muros, grades, você fala com as pessoas e interage com os indivíduos em seu sonho como se fossem reais. E não apenas isso, as emoções e sensações são parecidas ou idênticas ao que acontece na Realidade no mundo Real.

Um dos argumentos que defendo sobre o que sentimos, é que, nossas emoções, sentimentos e sensações que temos, não separa o que é realidade do que é uma ilusão.

sensações vívidas e tão reais quanto o mundo físico que todos sentimos.

O mundo físico, nossa realidade, em diversas funções de nosso cérebro, não distingue o que é real e o que não é real. Um sonho pode se tornar real, pelo que o individuo sente, e o que o individuo sente, não separa realidade de ilusão, em um sonho. Por causa dessa não diferenciação, o ser humano, é capaz de criar realidades individuais e profundas, pois diversos processos em nosso cérebro não distingue o que é real e o que não é real.

Andy Newberg é o Pai da Neuroteologia, um novo ramo da neurociência que estuda os efeitos da espiritualidade no cérebro humano. É uma busca científica que ele persegue há muito tempo.

Andy achou um meio de sondar o cérebro dos fiéis enquanto praticavam um ritual religioso. Ele utilizou o aparelho mais avançado de tomografia cerebral, o tomógrafo por SPECT.

Uma pastora presbiteriana veio fazer o teste. Ela reza diariamente há mais de 34 anos. No ápice de sua conexão com Deus, Andy injeta um inofensivo contraste radioativo. O contraste irá atingir as partes do cérebro onde o fluxo sanguíneo é mais forte.

O cérebro funciona de tal forma que quanto mais ativa é uma área mais sangue ela recebe, e quanto menos ativa, menos sangue recebe. Enquanto ela orava, foi notado aumento de atividade nos lobos frontais e na área da linguagem do cérebro.

Andy examinou centenas de cérebros durante as orações, de imãs muçulmanos e monge tibetanos, a ateus meditando.

Quando a pessoa está concentrada na oração, aumenta a atividade na área de concentração do cérebro.  A parte frontal de nosso cérebro é intensamente ativa quando conversamos, por isso ela se ativa quando os religiosos conversam com Deus como se ele fosse uma pessoa. Isso possibilita que falemos e ouçamos.

Andy acredita que no orador Judaico-Cristão, o lobo frontal se ativa como em uma conversa normal, como se Deus estivesse presente ao lado do individuo, conversando com ele, pois na mente deste individuo, Deus ganhou a foram de Uma pessoa e que Deus possuí as características de uma pessoa como ser consciente. Para o cérebro, falar com Deus é idêntico a falar com uma pessoa comum. Nosso cérebro neste caso, não faz separação entre o que é real e o que não é real, para está área do cérebro, fantasia e realidade são a mesma coisa, ou seja, os estímulos do cérebro nesta área, funciona para qualquer coisa que seja percebida como um ser consciente, capaz de ouvir, falar, e interagir com o ser. A fantasia e Realidade para o cérebro nesta situação, é tudo a mesma realidade.

Ao estudarmos a medição budista, quando eles visualizam algo, observa-se uma alteração ou aumento de atividade nas áreas visuais do cérebro. Na prática budista, o divino é uma presença abstrata, não uma pessoa com quem se fala diretamente, mas uma essência que pode ser visualizada durante meditação profunda. E mais uma vez o padrão do paragrafo anterior é novamente observado em outra forma de crenças.

Quando Andy analisou os cérebros de quem não acreditava em Deus, ele descobriu que meditação simples e calma, não produziu nenhuma atividade cerebral dos fiéis.

No exame de um ateu, nós o fizemos meditar e comtemplar Deus, notamos que os lobos frontais não são ativados, diferentemente do que ocorre com quem reza. Para um Ateu Deus é inimaginável. Mas para o fiel, as experiências de Deus vão além de pensamentos. São sensações vívidas e tão reais quanto o mundo físico que todos sentimos.

Segundo as Analises de Andy podemos verificar pontos importantíssimos. Vamos começar com o exemplo dado pelo Orador Judaico Cristão, que também podemos adicionar qualquer que qualquer forma de Cristianismo, interage com Deus da mesma forma, Deus é uma pessoa.

Segundo suas análises o lobo frontal se ativa quando essas pessoas estão orando a seu Deus, o que demonstra que falar com Deus é o mesmo que estivesse falando com uma pessoa normal. O problema é que, o lobo frontal não separa o que é real do que não é real, por isso uma conversa com Deus é vista como um trabalho a ser feito como se Deus realmente fosse uma pessoa conversando com o individuo. . Para o cérebro, falar com Deus é idêntico a falar com uma pessoa comum.

Já os Budistas que visualizam algo, a área ativa são as áreas visuais em nosso cérebro. E mais uma vez o mesmo raciocínio mencionado acima se segue. As imagens que vemos no dia a dia, também não separa o que é real do que não é real. De fato, você pode tocar ou esbarrar em algo, mas isso é irrelevante quando falamos de imagem sem utilizar os sentidos. Um balcão não vai deixar de ter a imagem de um balcão utilizando os outros sentidos.

O que tudo isso implica?

Isso implica que nosso cérebro tem a capacidade de criar ilusões que se chocam com a realidade e podem transformar ilusões em realidade. Se você ter um sonho ou experiência extracorpóreo, seu cérebro vai criar as sensações necessárias para que aquilo se parece com a realidade ou que seja algo real, mesmo que você jamais tenha saído de seu corpo.

As crianças criam amigos imaginários, e seu cérebro vai tratar como se este amigo imaginário fosse alguém real.

Diversos processos e funções em nosso cérebro não distingue o que é real do que não é real. Nosso cérebro tem um banco de dados, extremamente gigante, de tal forma que ele possuí uma cópia de cada coisas que existe no mundo real. Por isso ele é capaz de criar sonhos, ilusões, lembranças, memórias que parecem tão reais. Pode fazer um individuo passar por uma experiência de quase morte, e passar a acreditar naquilo que passou como uma nova realidade.

O que sentimos, também não separa o que é real do que não é real. De fato, emoções, sensações, sentimentos, são direcionados da mesma forma para a realidade como para uma ilusão.

Nossa visão e as imagens que vemos, elas também não separam o que é uma Imagem Real do que é uma ilusão. Este não é o trabalho da visão, que seria dar sentido ao que é real e o que não é real.
O Lobo Frontal, também não distingue uma conversa feita na realidade com uma conversa com um individuo criado e aceito como uma pessoa capaz de conversar. O lobo frontal não é responsável por dar sentido ao que é real ou que não é real em uma conversa.

Analisando todas essas informações, é fácil perceber e compreender, porque o ser humano, desde a antiguidade, tem buscado deus ou uma forma de Deus.

Não me surpreende a quantidade de Deuses criados até hoje, com cerca de 2 Bilhões de deuses e por aí vai.

O nosso cérebro tem essa capacidade e não é necessário evocar algo sobrenatural para explicar o porque necessitamos de alguma forma estar conectado com algo maior, superior a nós. E assim, Deuses foram criados para suprir a necessidade do ser humano e é claro, sua ignorância da qual é justificada pelo conhecimento que eles não possuíam a muito tempo atrás.

Isso implica que, todo Deus que é aceito de forma pessoal, através de experiências pessoas, me desculpem mas a evidência, aponta que este Ser não existe de forma alguma.

Não me surpreende que crianças, possuem amigos imaginários, pedaços de pano ou bonecos que não desgrudam e não o trocam por nenhum outro. Acredito que quando crescemos, e não deixamos a infância, uma forma de continuar com aquele mesmo tipo de crença, é buscando algo maior, completo e complexo. O interessante é que se um adulto que acredita em diversas coisas ele tende a rir de uma criança e dizer que papai noel não existe, mas se sente ofendido quando alguém diz que a crença deste individuo é baseada em uma farsa e não existe.

Neste cenário, nada me surpreende, pois como vimos, o cérebro é capaz de criar uma cópia da realidade ou do que queríamos que fosse a realidade e nos acostumamos com isso como se fosse algo real.


Portanto, a crença ou a busca por sentido em deus, não me surpreende e pode ser facilmente explicada.
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Item Reviewed: Segredos da Mente X - Deus - Realidade ou Cópia da Realidade Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli